Seja bem-vindo. Hoje é

O afeto dos cardeais ao Papa



“Hoje, queremos mais uma vez expressar-lhe toda a nossa gratidão.” Assim, o Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, saudou o Papa Bento XVI, na Sala Clementina, em nome de todos os cardeais presentes em Roma.
“Com grande trepidação, os Padres Cardeais se unem ao seu redor, Santidade, para manifestar-lhe mais uma vez seu profundo afeto e expressar-lhe viva gratidão por seu testemunho de abnegado serviço apostólico, pelo bem da Igreja de Cristo e de toda a humanidade.”
Recordando as palavras pronunciadas pelo Pontífice sábado passado, no final dos Exercícios Espirituais, quando agradeceu a todos por esses quase oito anos, durante os quais seus colaboradores carregaram com competência, afeto, amor e fé o peso do ministério petrino, o Cardeal afirmou que é o Colégio que deve agradecer pelo exemplo que o Papa deu em todo este período:
“Em 19 de abril de 2005, Sua Santidade se inseriu na longa cadeia de Sucessores do Apóstolo Pedro e hoje, 28 de fevereiro de 2013, está prestar a deixar-nos, à espera que o timão da barca de Pedro passe a outras mãos. Assim, prosseguirá a sucessão apostólica, que o Senhor prometeu à sua Santa Igreja, até quando se ouvir sobre a terra a voz do Anjo do Apocalipse que proclamará ‘Já não haverá mais tempo... então o mistério de Deus estará consumado’. Terminará assim a história da Igreja, com a história do mundo, com o advento de novos céus e terra nova.”

O Cardeal Sodano afirmou que, “com profundo amor”, os cardeais tentaram acompanhá-Lo no seu caminho, revivendo a experiência dos discípulos de Emaús, os quais, depois de caminharam com Jesus, disseram um ao outro: ‘Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho?’.
“Sim, Padre Santo, saiba que o nosso coração também ardia enquanto caminhávamos juntos nesses últimos oito anos. Hoje, queremos mais uma vez expressar-lhe toda a nossa gratidão. Em coro, repetimos uma expressão típica de sua querida terra natal: ‘Vergelt's Gott’, Deus lhe pague!”
Share:

Bento XVI garante reverência e obediência ao novo Papa



Na manhã desta quinta-feira, 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI teve um encontro com os membros do Colégio dos Cardeais, renovou seu compromisso de permanecer unido a todos, pediu que permaneçam em oração e declarou, solenemente, incondicionada reverência e obediência ao futuro Papa.
Assim como o cardeal Sodano, o Papa também citou a experiência dos discípulos de Emaús, afirmando que também para ele foi uma alegria caminhar em companhia dos cardeais nesses anos na luz da presença do Senhor ressuscitado.
Como disse ontem diante de milhares de fiéis que lotavam a Praça S. Pedro, a solidariedade e o conselho do Colégio foram de grande ajuda no seu ministério. “Nesses oito anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiosa no caminho da Igreja, junto a momentos em que algumas nuvens se adensaram no céu. Buscamos servir Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total. Doamos a esperança que nos vem de Cristo e que é a única capaz de iluminar o caminho. Juntos, podemos agradecer ao Senhor que nos fez crescer na comunhão. Juntos, podemos pedir para que nos ajude a crescer ainda nessa unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades, expressão da Igreja universal, concorrem à superior e concorde harmonia.
Aos Cardeais, o Papa expressou “um pensamento simples” sobre a Igreja e sobre o seu mistério, que constitui para todos nós a razão e a paixão da vida, escrita por Romano Guardini. Ou seja, de que a Igreja não é uma instituição excogitada, mas uma realidade viva. Ela vive do decorrer do tempo, transformando-se, mas em sua natureza permanece sempre a mesma. O seu coração é Cristo.
“Parece que esta foi a nossa experiência ontem na Praça. Ver que a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo, e vive realmente da força de Deus. Ela está no mundo, apesar de não ser do mundo. É de Deus, de Cristo, do Espírito Santo e nós o vimos ontem. Por isso é verdadeira e eloquente a outra famosa expressão de Guardini:
A Igreja se desperta no ânimo das pessoas. A Igreja vive, cresce e se desperta nos ânimos que, como a Virgem Maria, acolhem a palavra de Deus e a concebem por obra do Espírito Santo. Oferecem a Deus a própria carne e o próprio trabalho em sua pobreza e humildade, se tornando capazes de gerar Cristo hoje no mundo.
Através da Igreja, disse o Papa, o mistério da encarnação permanece presente sempre. E fez um apelo aos Cardeais:
“Permaneçamos unidos, queridos irmãos, neste mistério, na oração, especialmente na Eucaristia cotidiana, e assim serviremos a Igreja e toda a humanidade. Esta é a nossa alegria que ninguém pode nos tirar. Antes de saudá-los pessoalmente, desejo dizer que continuarei próximo com a oração, especialmente nos próximos dias, para que sejais plenamente dóceis à ação do Espírito Santo na eleição do novo Papa. Que o Senhor vos mostre quem Ele quer. E entre vós, entre o Colégio dos cardeais, está também o futuro Papa, ao qual já hoje prometo a minha incondicionada reverência e obediência.”
Share:

Pastoral dos Nômades realiza visita ao Rio Grande do Norte



A equipe da Pastoral dos Nômades do Brasil realizou nos dias 18 a 20 de fevereiro uma visita ao Rio Grande do Norte, na Arquidiocese de Natal e na Diocese de Caicó. Estava presente o presidente da Pastoral, dom José Edson Santana de Oliveira, e o diretor executivo, padre Wallace do Carmo Zanon.
Foi realizado um encontro com os agentes da Pastoral na Casa de Treinamento João Paulo II, e com o clero de Natal. Na visita ao acampamento da cidade de Tangará, distante 82 km da capital, a equipe se surpreendeu com o que encontrou. “Nos deparamos com uma situação de precariedade de vidas em baixo de ‘latadas’ de palhas sem a mínima condição de vida digna”, relata padre Wallace. De acordo com ele, cerca de 50 famílias, vivem, há 13 anos, em meio esgoto, que corre ao céu aberto.

A equipe da Pastoral também teve um encontro com o arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira da Rocha e com os responsáveis pelas pastorais sociais na região. Também visitaram o Santuário de Santa Rita, na cidade de Santa Cruz, e outras localidades.
ESTA FOTO DO ENCONTRO DE DOM EDSON COM OS CIGANOS EM EQUADOR ESTÁ NA REPORTAGEM DO SITE OFICIAL DA CNBB
Share:

“Neste momento, existe em mim, muita confiança”, disse o Papa na última audiência pública



O cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB, estava presente na última audiência pública do Papa Bento XVI que reuniu cerca de 200 mil peregrinos na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro, na Praça de São Pedro.
Apesar do frio, o sol brilhava. Ao entrar na Praça, o Papa fez um giro abençoando a multidão que agitava bandeiras de várias partes do mundo e cartazes com mensagens de apoio como “nós estamos todos do seu lado”. Nesse percurso, dom Georg, o secretário particular, levou várias crianças para que recebesse um beijo do Papa. O veículo chamado “papamóvel”, depois de passar por todos os corredores na Praça, subiu até o centro da plataforma que fica diante da Basílica Patriarcal de São Pedro aonde realizou sua catequese costumeira.
O início da audiência foi marcado pela proclamação de um trecho do primeiro capítulo da Carta de São Paulo aos colossenses. Em seguida, o Papa agradeceu a numerosa presença de fiéis, disse que estava comovido e que via a “Igreja viva”. Agradeceu e disse que “abraçava” toda a Igreja. Prometeu levar a todos por meio da oração. “Neste momento existe em mim muita confiança”, disse o Papa. Lembrou o dia 19 de abril de 2005 quando assumiu o ministério petrino, quando ressoaram as palavras: “Senhor, por que me pede isso?”, mas como considerou a vontade de Deus, aceitou. Bento XVI disse que 8 anos depois pode afirmar que Deus esteve sempre presente e atuante.
O Papa disse que sempre soube que o barco da Igreja não é nosso, mas é de Deus e Ele não vai deixar esse barco afundar. “Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão”, disse o Papa. O dom da fé é o dom mais precioso que temos e que ninguém pode nos tirar, reforçou Bento XVI. Ele disse também que um papa nunca está sozinho na condução do ministério petrino. Considerou a ajuda dos cardeais, o secretario de estado e todos da Cúria. “Um pensamento especial à Igreja de Roma, minha diocese”, referiu-se ao povo da diocese afirmando que em seus contatos, esteve muito próximo a todos como pai.
Expressou gratidão ao Corpo Diplomático da Santa Sé e aos serviços de comunicação que favorecem a comunhão da Igreja no mundo inteiro. “O Papa pertence a todos e muitas pessoas se sentem próximas dele”, sublinhou. Disse que recebe cartas de pessoas ilustres, mas também recebe mensagens de pessoas simples que o tratam como membro de um corpo vivo, o corpo de Jesus Cristo. Num tempo em que muitos falam de declínio da Igreja, ele sente a força da Igreja.
O Papa recordou que ao perceber a diminuição de suas forças não pensou no seu próprio bem, mas no bem da Igreja. “Amar a Igreja significa também fazer escolhas difíceis”, declarou. Bento XVI lembrou que quem assume o ministério petrino abre mão de sua vida particular, porque não pertence mais a si mesmo: “pertence a todos e todos pertencem a ele”. O Papa garantiu que não volta a uma vida privada com a movimentação normal, mas permanece no ambiente de São Pedro. E, por fim, agradeceu a todos que compreenderam a sua decisão e repetiu que repetiu que continua acompanhando a vida da Igreja.
Bento XVI, no final de sua palavra, pediu a todos que rezem pelos cardeais na escolha do novo Papa. E terminou com uma declaração fraterna e carinhosa: “Caros amigos: Deus guia a sua Igreja”. Seguiu-se um longo aplauso.
Share:

ASSEMBLÉIA PAROQUIAL 2013





  
Convite

            Caríssimos irmãos e irmãs,
            Paz e bem no Senhor!

            Atentos às diretrizes da ação evangelizadora da nossa Igreja e ao chamado missionário, estamos nos preparando para vivenciarmos a nossa Assembléia Paroquial, onde teremos a oportunidade de avaliarmos a nossa caminhada como Igreja, os desafios, avanços e o planejamento de nossas ações pastorais. Por isso, você é o nosso convidado especial para participar de 20/02 à 02/03, no Centro Paroquial, com a seguinte programação:

DIA 28/02 (QUINTA-FEIRA)
19:30 hs – Abertura da Assembléia – Oração inicial
20:00 hs – Momento de formação com o tema: Missão e compromisso
                  Palestrante: Pe.  José Joácio da Nóbrega (Junco do Seridó/PB)

DIA 01/03 (SEXTA-FEIRA)
19:00 hs – Avaliação da ação pastoral e evangelizadora em nossa Paróquia.

DIA 02/03 (SÁBADO)
19:00 hs – Organização do nosso calendário paroquial para o ano de 2013.


            Lembramos que cada pastoral, movimento, setor missionário e comunidade rural, trará no mínimo dois representantes e pedimos a todos que conduzam material para anotações, um breve relatório das atividades realizadas ou não em seus grupos no ano de 2012 e propostas e sugestões das novas metas e eventos a serem realizados em 2013. Para isso, cada grupo terá esses próximos dias para se reunirem e fazerem as suas avaliações para apresentarem na nossa Assembléia.

            Sua presença é fundamental para o pleno êxito em nossa caminhada paroquial.

            Que Deus nos abençoe enviando seu Espírito Santo a fim de consolidar nossas iniciativas missionárias e de evangelização em nossa comunidade.



Atenciosamente

Pe. Célio Nascimento de Azevedo
Pároco




Share:

“Os jovens são esperança do futuro e força vital para o presente da Igreja e da sociedade” (Papa Bento XVI)



Após nove dias de sua visita como Santo Padre ao Brasil, o Papa Bento XVI, já na cidade do Vaticano, fez um balanço de sua viagem apostólica ao Brasil. Bento XVI veio ao Brasil para a abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada na em Aparecida (SP), em 2007. Sua chegada aconteceu no dia 9 de maio e sua partida no dia 14. Durante os dias que esteve no Brasil, Bento XVI cumpriu uma extensa agenda de compromissos.
Em Audiência Geral, no dia 23 de maio de 2007, Bento XVI recordou sua viagem apostólica ao Brasil dizendo: “depois de dois anos de pontificado, finalmente tive a alegria de visitar a América Latina, que tanto amo, e onde vive, de fato, uma grande parte dos católicos do mundo”.
Bento XVI destacou que a “viagem, teve antes de tudo o valor de um ato de louvor a Deus pelas ‘maravilhas’ operadas nos povos da América Latina, pela fé que animou sua vida e sua cultura durante mais de quinhentos anos”.
Sobre o Brasil, o Santo Padre disse que “é um grande país que custodia valores cristãos profundamente arraigados, mas vive também enormes problemas sociais econômicos. Para oferecer uma solução, a Igreja deve mobilizar todas as forças espirituais e morais de uma comunidade, buscando convergências oportunas com as energias sãs do país”.
Ainda sobre o Brasil, Bento XVI afirmou que “é também uma nação que pode propor ao mundo um novo modelo de desenvolvimento: a cultura cristã pode inspirar uma ‘reconciliação’ entre os seres humanos e a criação, a partir da recuperação da dignidade pessoal na relação com Deus Pai”.
No balanço o sucessor de Pedro ressaltou a canonização do primeiro santo nativo do país: Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, dizendo que “seu testemunho é mais uma confirmação de que a santidade é a verdadeira revolução, que pode promover a autêntica reforma da Igreja e da sociedade”.
Sobre o encontro que teve com os bispos do Brasil, na catedral de São Paulo, Bento XVI falou de seu alerta para “prosseguir e reforçar o compromisso da nova evangelização, exortando-os a difundir, de forma capilar e metódica, a Palavra de Deus para que a religiosidade inata difundida entre a população se torne mais profunda e se transforme em fé madura e em adesão pessoal e comunitária ao Deus de Jesus Cristo”.
Em suas palavras, Bento XVI fala que “o cume da viagem foi a inauguração da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano”. Diante do tema “Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nossos povos nele tenham vida. ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’”, o Santo Padre explicou que “a palavra ‘discípulos’ faz referência, portanto, à dimensão formativa e ao seguimento, à comunhão da experiência vivida, da verdade e do amor conhecidos e assimilados”. E reforça dizendo que “ser discípulos e missionários implica um vínculo íntimo com a Palavra de Deus, com a Eucaristia e com os demais sacramentos, viver a Igreja em escuta obediente de seus ensinamentos”.
Bento XVI destacou ainda seu encontro com os jovens ressaltando que eles são “a esperança do futuro e força vital para o presente da Igreja e da sociedade”. O Santo Padre finalizou o balanço encomendando os frutos da viagem “à materna intercessão da Virgem Maria, venerada com o título de Nossa Senhora de Guadalupe, como padroeira de toda a América Latina, e ao novo santo brasileiro, Frei Antônio de Sant’Ana Galvão”.
Os textos reunidos dos discursos, saudações e homilias realizadas pelo Papa Bento XVI, em sua visita de 2007 ao Brasil, podem ser adquiridos através da publicação “Pronunciamentos do Papa Bento XVI no Brasil”, das Edições CNBB. Mais informações: www.edicoescnbb.com.br
Share:

Bento XVI deixa aos cardeais a faculdade de antecipar o Conclave



Foi publicada nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, a Carta Apostólica de Bento XVI em forma de Motu Proprio "Normas nonnullas", sobre algumas modificações nas regras relativas à eleição do Romano Pontífice. No documento, Bento XVI faz algumas alterações nas normativas precedentes para "garantir o melhor desempenho de respeito, mesmo com ênfase diferente, da eleição do Sumo Pontífice, e de uma mais correta interpretação e aplicação de algumas disposições.
"Nenhum cardeal eleitor poderá ser excluído tanto da eleição ativa quanto da passiva por nenhum motivo ou pretexto, exceto conforme previsto nos números 40 e 75 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis", afirma Bento XVI. Foi estabelecido que a partir do momento em que a Sé Apostólica estiver legitimamente vacante, espera-se quinze dias para ter início o Conclave.
O Papa deixa ao Colégio Cardinalício a faculdade de antecipar o início do Conclave se consta da presença de todos os cardeais eleitores, como também a faculdade de prolongar, se existirem motivos graves, o início da eleição por alguns outros dias. Passados ao máximo vinte dias do início da Sé Vacante, todos os cardeais eleitores presentes devem proceder à eleição.
Especificam-se as normas para o sigilo do Conclave: "Todo o território da Cidade do Vaticano e também a atividade ordinária dos escritórios dentro de seu âmbito deverão ser regulados, no dito período, a fim de garantir a discrição e o desempenho livre de todas as operações ligadas à eleição do Sumo Pontífice. Em particular deverá ser previsto, com a ajuda de prelados clérigos, que ninguém se aproxime dos cardeais eleitores durante o percurso da Casa Santa Marta ao Palácio Apostólico Vaticano.
Todas as pessoas que por qualquer motivo e em qualquer tempo ficarem sabendo do que diretamente ou indiretamente concerne aos atos relativos à eleição, sobretudo em relação às cédulas na própria eleição, são obrigadas ao segredo absoluto com qualquer pessoa que não faça parte do Colégio dos Cardeais eleitores. Para esse objetivo, antes do início das eleições, eles deverão fazer juramento segundo modalidades precisas na consciência de que uma sua infiltração levará a excomunhão "latae sententiae", reservada à Sé Apostólica.
Foram abolidas as eleições por aclamação e por compromisso. A única forma reconhecida de eleição do Romano Pontífice é a de voto secreto.
"Se as votações das quais nos números 72, 73 e 74 da Constituição Apostólica Universi Dominici gregis não terão êxito, ficou estabelecido que se dedique um dia de oração, reflexão e diálogo. Nas votações sucessivas, "terão voz passiva somente os dois nomes que na votação precedente obtiveram o maior número de votos, nem poderá retirar-se da disposição que para a eleição válida, mesmo nestes votos, é exigida a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos dos cardeais do presentes e votantes. Nessas votações, os dois nomes que têm voz passiva não têm voz ativa".
"Realizada canonicamente a eleição, o último dos Cardeais diáconos chama na sala da eleição o secretário do Colégio Cardinalício, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e dois Mestres de Cerimônias; então o Cardeal Decano, ou o primeiro dos cardeais por ordem e idade, em nome de todo o Colégio dos eleitores pede o consenso do eleito com as seguintes palavras: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice? E apenas recebido o consenso ele pergunta: Como gostaria de ser chamado? Então o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atuando como tabelião e as tendo como testemunhas dois Mestres de Cerimônias, redige um documento sobre a aceitação do novo Papa e o nome tomado por ele".
Share:

Bento XVI será recordado como o Papa da Eucaristia e da Liturgia, afirma cardeal peruano.



LIMA, 30 Jun. 10 (ACI) .- Ao presidir a Missa pela Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, assinalou que "o Papa Bento XVI poderá ser recordado como o Papa da Eucaristia e do esplendor do amor à Liturgia".

Durante sua homilia, o purpurado agradeceu ao Santo Padre porque seu pontificado se caracterizou por dar uma especial importância ao sacramento da Eucaristia.

 "Vimos como ao longo destes anos vai conduzindo com tanto carinho a essa Eucaristia, coração da vida cristã, manancial da missão evangelizadora da Igreja, que deve sempre constituir o centro e a fonte do serviço que foi-lhe confiado", afirmou.

O Cardeal Cipriani assinalou que os católicos, alimentados e sustentados pela Eucaristia, têm o compromisso de manter-se sempre em unidade plena com Cristo e recordou que o Santo Padre exorta os católicos a intensificarem seu amor e devoção a Jesus Eucaristia, expressando com valentia e claridade sua fé, sobre tudo com celebrações solenes e corretas.

O Cardeal exortou todos os fiéis a elevarem uma oração pelo Papa, pelos Bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas. A Missa foi concelebrada pelo Núncio Apostólico no Peru, Dom Bruno Musaró; o Presidente da Conferência Episcopal, Dom Miguel Cabrejos OFM.; outros sete bispos e mais de 30 sacerdotes. 

Matéria publicada pela Agência ACI em 30-Jun-201

Share:

O QUE É A QUARESMA?



1. O que é a Quaresma
Nós cristãos celebramos todo ano a festa da Páscoa: a morte e a ressurreição de Jesus e tamém a nossa. É a maior de todas as festas. A mais importante... Grande demais para ser preparada em apenas três dias ou uma semana. Por isso, estendemos a sua preparação para quarenta dias. Daí Quaresma, período de quarenta dias, que vai da quarta-feira de cinzas até a quinta-feira santa pela manhã.
Os textos litúrgicos que rezamos durante o tempo da Quaresma são belíssimos e nos conduzem ao verdadeiro espírito deste “tempo favorável”.  Poderia citar muitos mas o espaço do artigo não me permite.  Cito portanto apenas o Prefácio da Quaresma V (Missal Romano, pág. 418) como síntese de toda esta riqueza:
“Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação louvar-vos, Pai santo, rico em misericórdia, e bendizer vosso nome, enquanto caminhamos para a Páscoa, seguindo as pegadas de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, mestre e modelo da humanidade, reconciliada e pacificada no amor.
Vós reabris para a Igreja, durante a  Quaresma, a estrada do Êxodo, para que ela, aos pés da montanha sagrada, humildemente toma consciência de sua vocação de povo da aliança. E, celebrando vossos louvores, escute vossa Palavra e experimente os vossos prodígios.
Por isso, olhando com alegria esses sinais de salvação, unidos aos anjos e aos santos, entoamos o vosso louvor, cantando a uma só voz:”
Podemos encontrar neste Prefácio todos os elementos que caracterizam não só a liturgia deste Tempo, mas especialmente a sua teologia, a sua espiritualidade e a sua pastoral.  Voltamo-nos para Deus, “Pai Santo, rico em misericórdia”; relembramos a grande experiência do Êxodo, da Aliança, da libertação e da nova terra; assumimos nossa atitude de povo peregrino, ouvintes da Palavra, povo amado e escolhido por Deus; nosso modelo é Cristo, cuja morte e ressurreição celebramos de forma mais intensa neste tempo.  Enfim, a Quaresma é um “sinal de salvação” ou, numa expressão usada num artigo de Dom Manoel João Francisco, “sacramento anual de reconciliação”.
É indispensável que recuperamos também a Quaresma como o tempo ideal de fazer a preparação final dos catecúmenos que serão batizados, confirmados e receberão a Eucaristia na Vigília Pascal. O Ritual da Iniciação Cristã dos Adultos (RICA) lembra que  “o tempo da purificação e iluminação dos catecúmenos é normalmente a Quaresma. De fato, na liturgia e na catequese, pela comemoração ou preparação do Batismo e pela penitência, a Quaresma renova a comunidade dos fiéis juntamente com os catecúmenos e os dispõe para a celebração do mistério pascal, ao qual os sacramentos de iniciação associam cada um” (Introdução do RICA, n. 21).
2.    Simbolos, ritos, gestos quaresmais
São vários os símbolos, as atitudes e iniciativas humanas e religiosas que acompanham e enriquecem o tempo da Quaresma, no qual, como em toda preparação, já saboreamos de certa maneira a festa da Páscoa que virá. Por exemplo:
  • A cor roxa, as cinzas e a cruz lembram o caráter de penitência e conversão próprio deste tempo. Isto se manifesta também no visual do espaço celebrativo, sóbrio, despojado.
  • O jejum nos orienta a dar mais atenção à Palavra de Deus. A fome que sentimos (quando fazemos jejum) pode simbolizar e evocar a fome que temos da Palavra de Deus. É tempo forte, portanto,  de escuta da Palavra, pois através dela vamos conhecer os desejos de Deus e praticar a sua vontade.
  • Ajudados pela Campanha da Fraternidade, intensificamos a prática da caridade, procurando corrigir e aperfeiçoar, à luz da Palavra de Deus, nosso jeito como tratamos as pessoas e com elas nos relacionamos, sobretudo os mais pobres e sofredores, e como procuramos ajudá-los a viver com dignidade.  Nesta ano de 2010, temos uma motivação ainda maior por ser uma Campanha da Fraternidade Ecumênica.
  • Nesse tempo forte da vida da Igreja intensificamos nossa vida de oração, na forma de súplicas, pedidos de perdão, intercessão, agradecimento, compromissos de fé, melhor participação na comunidade etc. É um tempo próprio para, nas comunidades, a gente participar de alguma celebração penitencial (individual ou comunitária). Sobre estas três atitudes – jejum, esmola e oração – os Santos Padres fazem muitas referências. Recordemos algumas: “O que a oração pede, o jejum alcança e a misericórdia recebe. Oração, misericórdia, jejum: três coisas que são uma só e se vivificam reciprocamente” (São Pedro Crisólogo). “Não tem mérito nenhum negar alimento ao corpo se no coração não se renuncia à injustiça e se a língua não se abstém da calúnia” (São Leão Magno). “A esmola só será autêntica se à ajuda material estiver unido o perdão das ofensas” (Santo Agostinho).
  • Podemos expressar nossa vontade de participar da caminhada sofrida de Jesus (vítima da violência, de ontem e de hoje), participando de procissões (de ramos, do encontro, do Senhor morto etc.), Via-Sacras, círculos bíblicos etc.
  • Expressamos o “clima” próprio deste tempo forte da vida da Igreja também através da música e do canto. Há uma música própria e cantos que caracterizam este tempo, além do hino da CF . O Hinário 2 da CNBB apresenta também um bom repertório de músicas litúrgicas quaresmais. Na introdução do Hinário 2 lemos:  “Cantar a Quaresma é, antes de tudo, cantar a dor que se sente pelo pecado do mundo, que, em todos os tempos e de tantas maneiras, crucifica os filhos de Deus e prolonga, assim, a  Paixão de Cristo. O canto da quaresma nos inspira e anima a assumir, com mais garra do que nunca, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. (...) Pela participação em seus sofrimentos, isto é, ‘obedientes ao Pai e comprometidos com os irmãos até o fim’ (cf. Jo 13,1), ‘cheguemos à glória da sua ressurreição’ (cf. Fl 3, 10-11)”.  Para ajudar nesta vivência, é aconselhável também que se evite na Quaresma o toque de instrumentos musicais. Também não cantamos o “glória” e o “aleluia”.
3.    Lembretes práticos para as equipes de liturgia e de celebração
  • O espaço litúrgico, despojado, sóbrio e “vazio” nos ajuda a esvaziar o coração para preenchê-lo com a Palavra, que é luz para nossos passos e que nos converte.
  • Momentos de silêncio, principalmente entre as leituras e após a homilia, são importantes.
  • Um sinal permanente no espaço litúrgico, como um tecido roxo em forma de faixa na mesa da Palavra ou como detalhe na mesa eucarística (sem “tampar” ou esconder o altar), ajudará na experiência quaresmal. Não colocar o cartaz da CF em frente ao altar ou ambão, mas num outro local, de preferência na entrada da igreja, bem visível para a comunidade.
  • A cruz, pela qual fomos marcados no Batismo, deve ser destacada. Ela lembra que somos discípulos e discípulas de Jesus, que superou o fracasso humano da cruz com um amor que vence a morte.
  • A comunidade pode fazer maior experiência da misericórdia de Deus através do sacramento da Reconciliação, de celebrações penitenciais e também de retiros.
4.    Semana Santa e Tríduo Pascal: a conclusão da quaresma
Existe um jeito, um lugar, um momento muito especial no qual aprenderemos a “viver a semana santa”. É o que nos aponta o saudoso Papa Paulo VI: “Se há uma liturgia que deveria encontrar-nos todos juntos, atentos, solícitos e unidos para uma participação plena, digna, piedosa e amorosa, esta é a liturgia da grande semana. Por um motivo claro e profundo: o Mistério Pascal, que encontra na Semana Santa a sua mais alta e comovida celebração, não é simplesmente um momento do Ano Litúrgico: ele é a fonte de todas as outras celebrações do próprio Ano Litúrgico, porque todas se referem ao mistério da nossa redenção, isto é, ao Mistério Pascal”.
“Viver a semana santa” significa fazermos memória destas ações maravilhosas de Deus. Mais, saber que estamos “re-vivendo” todos estes fatos. “De geração em geração, cada um de nós é obrigado a ver-se a si próprio, com os olhos penetrantes da fé, como tendo ele mesmo estado lá no Calvário, na primeira sexta-feira santa, e diante do sepulcro vazio, na manhã da ressurreição. Hoje, todos nós, aqui reunidos para celebrar a eucaristia, estávamos lá, prontos a morrer na morte de Cristo e a ressuscitar em sua ressurreição. Será exatamente nossa comunhão com o corpo sacramental do verdadeiro Cordeiro que nos tornará realmente presentes àquele eterno presente.”

Share:

24 de fevereiro: 2º domingo da Quaresma


ROSTOS TRANSFIGURADOS

Jesus se transfigura diante dos discípulos que o acompanham no monte, aonde se dirigiram para rezar, em contato mais profundo com o Pai. É aí que se completa e se plenifica a aliança de Deus com a humanidade, iniciada com Abraão. Cristo, transfigurado diante dos três discípulos, será dentro em pouco o Cristo “desfigurado” da paixão. Sua glória, revelada na transfiguração, passará, portanto, pelo sofrimento e pela humilhação.
Na cena do evangelho de hoje, Jesus se entretém numa conversa com Moisés e Elias (representantes do Antigo Testamento: leis e profetas) sobre sua partida próxima, ou seja, sobre seu êxodo definitivo para a casa do Pai.

O rosto de Jesus, em oração ao Pai, muda de aspecto. É exemplo de oração que transforma não apenas a pessoa, mas também os outros e a própria realidade. Todo encontro autêntico e sincero com Deus deixa marcas em cada rosto orante.

Os três discípulos, dominados pelo sono, acabam dormindo. Quando o mestre está ameaçado ou quando pede compromisso com seu projeto, eles não entendem – ou não querem entender – e se entregam ao sono. É muito mais fácil sonhar com aplausos e triunfos do que se comprometer com a realidade exigente da missão. Os problemas do dia a dia e o compromisso com o mestre podem nos assustar e nos fazer desanimar.
Pedro só tem olhos para a glória deslumbrante: É bom estarmos aqui. Ele quer permanecer na ilusão sem passar pela paixão e morte, mas a glória só acontece após o êxodo. Pretende acampar no ponto de chegada, sem passar pelo caminho penoso que conduz até aí.

Antes desse passo definitivo, há a necessidade de descer da montanha. O apóstolo transfigurado deve enfrentar o compromisso com o povo, e a sua realidade nem sempre é tão brilhante como nas alturas. Na montanha, em contato com Deus, rezamos, escutando a voz do Filho e pedindo nossa transformação, para que, na planície, nos solidarizemos com os rostos desfigurados dos sofredores.
Pe. Nilo Luza, ssp
Share:

Comentário



A seca no Nordeste: Problema natural ou político?
Carcaças de animais mortos, porões de reservatórios de água secos, onde se vê a terra nua e rachada, homens, mulheres e crianças vivendo ou mais precisamente sobrevivendo em condições desumanas em consequência da falta de água.
Essas cenas são vistas quase que constantemente em grande parte do nordeste brasileiro. Passam anos, décadas e vemos repetidamente as mesmas cenas. Seria um problema natural ou falta de vontade dos nossos políticos em querer resolver o problema?
Em um mundo atual, onde a tecnologia evolui assustadoramente de tal forma que o homem consegue em poucas horas dar uma volta na terra ou em poucos dias ir à lua, criar ilhas artificiais, criar meios de comunicação, em que a comunicação é feita em tempo real independentemente do lugar onde se esteja, é inadmissível ver pessoas passando por situações iguais as que passam os nordestinos vitimas da seca.
A falta de vontade da nossa classe política em querer resolver os problemas da seca é tão imensa que ao invés de criar mecanismos para diminuir os danos causados pela mesma, como por exemplo: perfuração de poços mais profundos em lugares onde não existem reservatórios de água, criação de barragens subterrânea e outras mais, que são obras baratas e que resolveriam em parte os problemas da seca, permanece apenas nos velhos e conhecidos discursos com palavras e frases que emocionam e que na verdade não levam a lugar nenhum. Juntando a essas obras, uma política de ajuda financeira só que antecedida à seca e não após a mesma que é o que acontece atualmente.
Nós brasileiros temos o potencial para fazer isso e muito mais. Cito exemplos de países do oriente médio, que no meio do deserto ergueu uma floresta artificial irrigada com água captada a quilômetros de distancia ou na região que fica entre Mossoró e Tibau no Rio Grande do Norte, onde existem grandes plantações de melão irrigadas com água tirada de poços. Por que não investir da mesma maneira no nordeste brasileiro? Sendo que o investimento seria para distribuir água para pessoas.
Creio que a falta de meios e dinheiro não são mais os nossos problemas. Infelizmente os nossos governos se aproveitam de momentos difíceis como esses de seca e se autopromovem com promessas baratas, projetos mesquinhos, que resolvem o problema em curto prazo e ficando para os que sofrem com a seca a dependência a eles.
Creio que o problema da seca é natural, mas a solução dele poderia vir através do meio político.
Mesmo assim, o nordestino continua firme e forte, com a esperança de dias melhores e sendo como assim descreveu Euclides da Cunha em seu livro os sertões – o sertanejo é antes de tudo um forte.
Odai Martins da Silva
http://www.uirauna.net/site/a-seca-do-nordeste-problema-natural-ou-politico/
Share:

Concluída instalação da rede elétrica de nossa Matriz


Aconteceu nesta tarde de sexta-feira, dia 22 de fevereiro, a nova instalação da caixa de medição elétrica que foi instalada na área externa de nossa Igreja Matriz, assim como é solicitado pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte - COSERN, sendo essse trabalho de instalação, acompanhado pelo nosso Pároco Padre Célio Azevêdo.

Os serviços foram solicitados pela nossa Paróquia para que assim, concluída essa parte, pudesse dar continuidade na instalação das novas luminárias que estarão sendo colocadas no interior de nossa Igreja, as quais já foram inclusive, encomendadas, e que já aguardamos.





Share:

Estudo da Campanha da Fraternidade


Nos dias 2 e 3 de fevereiro ocorreu no Centro Pastoral Dom Wagner em Caicó, o estudo da Campanha da Fraternidade 2013 que tem como tema: FRATERNIDADE E JUVENTUDE, e lema: "EIS-ME AQUI, ENVIA-ME" (Is 6,8), em que foram convocados jovens de todas as Paróquias da Diocese, para debater sobre a temática que os chama a propagar o Evangelho e serem protagonistas e atuantes na Igreja, de realmente buscar ser sinais para a juventude que não conhece a Cristo. Na qual, os jovens eram os enviados pela Igreja por serem ousados e serem o rosto da Igreja.

Este tema lançado nesta Quaresma tem como objetivo a Evangelização não só neste tempo, mas sim para todos os anos para que vivamos e anunciemos nossa fé, vivendo momento de reflexão e partilha, fazendo memória da solidariedade libertadora que nos coloca a caminho do reino de Deus, junto com excluídos e excluídas  de nossos tempos.

Na Campanha da Fraternidade, deste ano, toda a Igreja propõem a todos para que estejam mais próximos das diversas realidades juvenís, refletindo com a sociedade brasileira os desafios que assolam os jovens num cenário de violação dos direitos humanos de horizontes e esperanças e hoje dedicam sua vida a serviço do Reino de Deus.

De nossa Paróquia foram duas representantes, Sebastina e Luana que repassarão esse encontro aos demais coordenadores e líderes paroquiais em breve.

Que a Campanha da Fraternidade seja o pontapé inicial para que juntos, busquemos melhor a unidade e a força entre os jovens em nossa Igreja.
De: Sebastina e Luana











Share:

Share:

Comissão da Pastoral dos Nômades realiza visita em nossa comunidade



Nossa comunidade paroquial de São Sebastião de Equador, recebeu na manhã desta quinta-feira (21/02), a visita da Comissão composta pelo Bispo Dom José Edson Santa, Presidente Nacional da Pastoral dos Nômades, Padre Wallace do Carmo, Diretor Executivo da Pastoral dos Nômades, Maria do Carmo Silva, militante dos Direitos Humanos e leiga da Pastoral Nômade, e também, Flávio José, Coordenador da Pastoral Nômade no Estado do Rio Grande do Norte. Estiveram presentes, o nosso Pároco Padre Célio Azevedo que os acolheu em nossa Paróquia, como também Agaci Alves, Coordenadora da Pastoral da Criança em nossa Paróquia e Ana Etelvina, Assistente Social e representante da Coordenação do Projeto Educar Para Promover Uma Cultura de Paz.

A visita foi realizada também, em todo o nosso Estado e tem como objetivo melhor conhecer o perfil da comunidade cigana nos municípios com vistas a traçar metas de trabalhos pastorais na comunidade.

Em seguida, o Revmo. Bispo Dom José Edson, foi recebido pela Exma. Sra. Prefeita Municipal Noeide Clémens, onde pediu apoio para garantia dos direitos da comunidade cigana, buscando apoio de projetos para melhoria da qualidade de vida da mesma população.
Nossa Paróquia agradece a presença da Comissão, desejando muito êxito em seus futuros trabalhos e também coloca-se à disposição para que a busca pelas melhorias da comunidade cigana aconteçam para que assim, nos tornemos a cada dia, uma comunidade fortalecida, mais justa e igualitária.

Algumas imagens selecionadas para essa visita:
Fotos: Ana Etelvina











Share:

PASTOR MARCOS PEREIRA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS É ACUSADO DE ESTUPRO E CHEFIAR CRIME ORGANIZADO



O programa Conexão Repórter do SBT, da última quinta-feira (22), fez uma reportagem exclusiva com o pastor Marcos Pereira, líder da Assembléia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) que tem sido acusado de ser, entre outras coisas, estuprador e um dos grandes mandantes do crime organizado no Rio de Janeiro.
Roberto Cabrini foi o primeiro jornalista a conseguir juntar todos os depoimentos, tanto de quem acusa, como do próprio pastor que se defendeu. Entre os acusadores estava José Júnior, fundador do AfroReggae, o primeiro a se pronunciar denunciando o pastor que ele chama de “maior mente criminosa do Rio de Janeiro”.
Quem também está acusando o líder da Assembléia de Deus (ADUD) é o pastor Rogério Ribeiro de Menezes que ficou 17 anos no ministério, ficando seis anos sendo um dos homens de confiança de Marcos Pereira.
O pastor Rogério diz que diversas vezes ele incitou os presos a fazerem rebelião, pedindo que ele fosse chamado para apaziguar a situação e assim ganhar destaque. “A minha mente era uma mente cauterizada”, diz ele quando o repórter questiona se ele não se manifestava dizendo que o fundador da ADUD estava errado.
A esposa de Rogério Menezes afirma que Marco Pereira teria abusado sexualmente dela, com lágrimas nos olhos ela relata o caso para o repórter que conversou com outras mulheres que também afirmam que eram obrigadas a participarem de orgias sexuais para não serem expulsas da igreja.
Share:

Yoani Sánchez, porque o protesto?


Desde a última quarta-feira a famosa blogueira cubana Yoani Sánchez visita o Brasil em meio a manifestações de grupos que são contra e a favor de sua presença.
A blogueira criou fama no mundo pelo fato de fazer justa oposição à ditadura de Fidel Castro em Cuba.
Quero crer que as manifestações realizadas em favor da visita de Yoani partem de pessoas sérias, preocupadas com a consolidação da democracia, algo que não existe na Ilha da blogueira. e, as manifestações contrárias parecem partir da diretoria do PT, cúmplice da ditadura de Fidel, Êvo, Chaves, Corrêa, tal diretoria está ansiosa para implantar similar ditadura em nosso país.
Basta refletir: porque essas manifestações contrárias? A Yoani está fazendo a mesma coisa que o alto escalão do PT fez em nosso país na época da ditadura. Pena que todos eles esqueceram os velhos ideais pelos quais um dia lutarão.
Yoani, seja bem-vinda, não desista, continue sua luta em prol do sofrido povo de Cuba.
Share:

Em busca de uma economia fraterna



Em 1991, a italiana Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares visitou o Brasil. Espantada com os bolsões de desigualdade social, começou a refletir sobre os motivos pelos quais a cidade de São Paulo abrigava, lado a lado, a extrema riqueza e a extrema pobreza. Como uma cidade com imensos e luxuosos arranha-céus, convivia com favelas vizinhas e com os indigentes habitando as calçadas dos prédios?
Impelida pela urgência de viabilizar alimentação, moradia, tratamento médico e, se possível trabalho para os pobres e inspirada pela recém-publicada Encíclica Centesimus Annus, de João Paulo II, que lançava luz sobre a questão operária e mercadológica, Chiara Lubich pensou na “Economia de Comunhão” (EdC).
Esse projeto, voltado para o meio empresarial, tem três esferas: ajudar os que se encontram em necessidade, oferecendo-lhes condições de melhoria de vida e possibilidade de emprego; incrementar os ganhos das empresas; e, por fim, desenvolver as estruturas, visando a formação interpessoal das pessoas, construindo o que Chiara denomina “homens novos”, porque sem eles não se faz uma sociedade nova.
Os sujeitos produtivos da Economia de Comunhão (empresários, trabalhadores, até mesmo clientes e fornecedores, e demais agentes empresariais) buscam inspiração em princípios fundamentados numa cultura diferente da prática e da teoria econômica vigente. Essa cultura pode ser definida como “cultura do dar”, em antítese à “cultura do ter”.
Empresas, empresários e funcionários
Os empresários que aderem à Economia de Comunhão formulam estratégias, objetivos e planos empresariais, tendo como critério a gestão ética e buscando envolver no trabalho os membros da empresa. Realizam investimentos com prudência, mas dão particular atenção à criação de novas atividades e postos de trabalho.
O ser humano, e não o capital, está no centro da empresa. As capacidades e habilidades de cada funcionário são valorizadas da melhor forma possível pelos gestores da empresa, que procuram ainda estimular a criatividade, a responsabilidade e a participação na definição e na realização dos objetivos empresariais. Os funcionários que passam por dificuldades financeiras ou mesmo problemas pessoais recebem atenção especial.
A empresa é administrada de modo a destinar os lucros em três partes: para o desenvolvimento da empresa; para as pessoas em dificuldades financeiras, iniciando por quem compartilha a opção pela “cultura do dar”; e para a difusão dessa cultura.
Marcelino Vaz participou ativamente durante dois anos dessa realidade. Ele foi funcionário de uma marcenaria em São Paulo e ressalta que o tratamento dispensado aos trabalhadores é diferente, com respeito e, por conta desse aspecto, a produtividade é elevada.
Dentro dessa expectativa está a Campo Fertile Delicatessen, uma empresa dos paranaenses Marcos e Inês Gugel, que nasceu em Recife, e que já faturou dois prêmios para Micro e Pequenas Empresas do Sebrae, pela inovação e pela responsabilidade social.
Inês Gugel conta que a empresa auxilia muitos jovens em situação de vulnerabilidade social. “Não nos vangloriamos por ter iniciado nossa empresa em uma favela. Somos empresários como quaisquer outros, procuramos ser gestores competentes e formar cidadãos comprometidos e multifuncionais para um mercado cada vez mais exigente”, explica.
Segundo a proprietária, o trabalho social é fruto basicamente do compromisso como cristãos e cidadãos, não um meio de se fazer negócio. “Deus não se deixa vencer em generosidade, a Campo Fertile ano passado cresceu cerca de 25%, bem acima da média nacional referente ao setor de panificação. Os lucros ou a queda destes, não têm correlação com o trabalho social, os lucros aumentam ou diminuem apenas por uma razão: competência nos controles, rigidez na redução dos desperdícios, consciência dos colaboradores”, completa.
Na Fazenda da Esperança, uma economia que restaura vidas
Em 1983 um jovem sem pretender nada, a não ser colocar em prática o Evangelho, aproximou-se de uma boca de fumo. Depois de um tempo de relacionamento, um dos jovens ligados àquele ambiente pediu-lhe ajuda para mudar de vida.
Esses dois jovens foram a origem e a inspiração do grupo que deu início à Fazenda da Esperança. Este primeiro grupo de jovens voluntários e recuperandos tomaram a decisão de colocar todos os seus bens em comum e fizeram um pacto de sustentarem aquela primeira casa com os resultados obtidos do suor do trabalho de cada um.
Depois de 30 anos, a missão continua a mesma: colocar em prática o Evangelho e refazer o conceito de existência por meio do suor no trabalho dos mais de três mil homens e mulheres (sobretudo jovens), em 88 Fazendas da Esperança espalhadas por mais de dez países.
Atualmente os jovens que se recuperam são responsáveis pelo cultivo, distribuição e venda de produtos orgânicos, ou seja, livres de agrotóxicos. Tudo o que é utilizado para a produção, desde a muda, é feito com métodos que não agridem o meio ambiente, sem intervenção química, o que torna o produto saudável e mais rico em nutrientes.
De acordo com o assessor de imprensa da Fazenda, Maurício Araújo, em cada unidade da instituição o trabalho acontece de forma diferente. Em Coroatá (MA), a unidade produz acerola. Os jovens em recuperação são responsáveis pelo cuidado da planta desde o plantio, adubação e outros cuidados como poda; já a venda é feita por um jovem membro da Família da Esperança que conseguiu uma parceria na Europa, para onde as frutas são enviadas ainda verdes para a produção de vitamina C.
Em outras regiões, ocorre o plantio da Aloe Vera, conhecida popularmente por babosa. Os jovens fazem a seleção da muda, o preparo do campo, o plantio, a conservação (capina do mato), a extração da folhas e o preparo do bem manufaturado para o próprio consumo. A Fazenda da Esperança utiliza a planta como aliada no processo de desintoxicação dos jovens dependentes químicos.
Além de auxiliar nas despesas de manutenção da instituição, essas atividades ajudam a maioria dos jovens a descobrirem um potencial até então obscurecido pelo uso de entorpecentes. “A maioria dos jovens nunca desenvolveram uma atividade e os que trabalhavam anteriormente já haviam perdido o trabalho em consequência da drogadicção. Ter os horários bem definidos e a responsabilidade diária do trabalho possibilita ao jovens uma boa auto-estima, porque descobrem que podem se auto-sustentar”, destaca Maurício Araújo.
Jeferson Alves Rosa Junior (17), que há nove meses está na Fazenda da Esperança em Nanuque (MG), tem experimentado a palavra do Evangelho por meio do trabalho. “Estava trabalhando na plantação da babosa e o coordenador me pediu para capinar a plantação, muito rápido e bem feito. Porém, a minha vontade era de largar tudo e ir embora para casa, mas por causa da Palavra eu fiquei, fiz bem feita minha parte, dessa forma o dia foi mais produtivo e me deu uma alegria muito grande que nunca senti antes”, se alegra.
Segundo o assessor, essa atividade também beneficia a comunidade local, que encontra nos alimentos orgânicos uma fonte de renda. Esse é o caso de Maria Luiza de Sousa Santos (66), que vive em Croatá (CE).
Há 22 anos, ela foi convidada pela Fazenda das Esperança a ajudar no “projeto das acerolas” e foi com esse trabalho que conseguiu sustentar os filhos e educar seus netos. “Sou feliz e grata a Deus pelo que faço. Tenho o costume de dizer que nasci para catar acerola e pescar, pois pesco muito bem também”, brinca.
A coordenadora do projeto de orgânicos, Priscila Uchoas, conta que o consumidor além de adquirir um produto de qualidade, ajuda na construção de uma sociedade melhor, tanto na preservação do meio ambiente, como na restauração dos jovens. “O consumidor tem a certeza que esta consumindo um alimento que não agredirá sua saúde; ao contrário, estará fazendo um bem para ela, além de estar contribuindo com a preservação ambiental”, frisa.
Share:

Curta nossa página no Facebook

Seja bem-vindo. Hoje é
Bem vindos ao nosso Blog

Este blog foi feito na intenção de, a nossa Paróquia postar suas mensagens, divulgar seus eventos, noticias, dicas de sites que valem a pena serem visitados.

E agora com muitas novidades: Vídeos, músicas, textos reflexivos, mensagens, etc.

Deixe seu comentário na Página "Seu Recado".

Deus abençoe a todos

Equipe do blog

Postagens mais visitadas

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
A PASCOM é um veiculo de comunicação e divulgação dos trabalhos evangelizadores da Paróquia.
Tecnologia do Blogger.

Editorial

Responsável:
Pe. Luiz Carlos da Silva
Redatores:Wátchino A. Santos
Aurimar Fernandes Medeiros

Seguidores

Total de visualizações

Pe. Luiz Carlos

Pe. Luiz Carlos
Pároco

Seja Dizimista

Seja Dizimista

Arquivo do blog