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Origem das ladainhas




A palavra ladainha vem do grego e significa súplica. Mas desde o início da Igreja ela foi utilizada para indicar não quaisquer súplicas, mas as que eram rezadas em conjunto pelos fiéis que iam em procissão às diversas igrejas. Há, naturalmente, numerosas ladainhas, dependendo do que é pedido nas diversas procissões.
Quando a casa na qual morou Nossa Senhora na Palestina foi transportada milagrosamente para a cidade de Loreto (Itália), em 1291, a feliz novidade espalhou-se rapidamente, dando início a numerosas peregrinações. Com o correr do tempo, uma série de súplicas a Nossa Senhora foi sendo composta pelos peregrinos que ali iam, os quais A invocavam por seus principais títulos de glória. Posteriormente essa ladainha era cantada diariamente no Santuário, e os peregrinos que de lá voltavam a popularizaram em todo o orbe católico. Chama-se lauretana por ter sua origem em Loreto.
Algumas invocações têm sido acrescentadas pelos Papas ao longo dos tempos, outras são agregadas para honrar a proteção de Nossa Senhora a alguma Ordem religiosa, como fazem os carmelitas, os quais rezam a ladainha lauretana carmelitana, com quatro invocações a mais. Mas o corpo central das ladainhas permanece o mesmo.

Composição da Ladainha
No início da Ladainha Lauretana, as invocações não se dirigem a Nossa Senhora, mas a Nosso Senhor e à Santíssima Trindade, pois dizemos Senhor, tende piedade de nós, Jesus Cristo, ouvi-nos, etc. Depois invocamos o Padre Eterno, o Filho e o Espírito Santo. Por quê?
Tudo em Nossa Senhora nos conduz a seu divino Filho, e por meio dEle à Santíssima Trindade, que é nosso fim último. Isto é algo que os protestantes não entendem ou não querem entender: Maria Santíssima é o melhor caminho para se chegar a Deus.
Após essa introdução da ladainha, seguem-se três invocações, nas quais pronunciamos o nome da Virgem (Santa Maria) e lembramos dois de seus principais privilégios: o ser Mãe de Deus e Virgem das virgens. A seguir, há um grupo de 13 invocações para honrarmos a Maternidade de Nossa Senhora, e outras seis para honrar sua Virgindade. Em seguida, 13 figuras simbólicas; quatro invocações de sua misericórdia e, finalmente, 12 invocações dEla enquanto Rainha gloriosa e poderosa.
Em geral, é no grupo das 13 invocações com figuras simbólicas que surgem as maiores dificuldades de compreensão. Nossa civilização fechou-se para o simbolismo, e aquilo que poderia ser até evidente em outras épocas, hoje ficou obscurecido pelo exclusivismo concedido ao espírito prático. A própria vida contemporânea contribui para isto. Assim, por exemplo, como explicar ou ressaltar, a pessoas que ficam fechadas em cidades feias e perigosas, a beleza de uma estrela? Igualmente, o ritmo de vida corrida e excitante de hoje não favorece a meditação ou a contemplação das maravilhas da criação.

Alguns significados
Vejamos então o significado destas 13 invocações simbólicas.
Espelho de Justiça — Justiça, aqui, entende-se em seu sentido mais amplo de santidade. Nossa Senhora é chamada assim, porque Ela é um espelho da perfeição cristã. Toda perfeição pode ser admirada nEla, do mesmo modo como podemos admirar uma luz refletida na água.
Sede da Sabedoria — Nosso Senhor Jesus Cristo é a Sabedoria, pois, enquanto Deus, tudo sabe e tudo conhece. Ora, Nossa Senhora durante nove meses encerrou dentro de si seu divino Filho; Ela foi, portanto, a sede da Sabedoria. E continua a sê-lo, pois é nEla que encontramos infalivelmente a Nosso Senhor.
Causa de Nossa Alegria — a verdadeira alegria não é o riso. Rir muito nem sempre significa felicidade. É muito mais feliz a mãe carregando amorosamente seu filho do que um papalvo que ri à-toa. E a maior alegria que um homem pode ter é a de salvar-se e estar com Deus por toda a eternidade. Ora, antes da vinda de Nosso Senhor, o Céu estava fechado para nós. Foi o sacrifício do Calvário que nos reconciliou com o Criador e nos proporcionou a verdadeira e eterna felicidade. Como foi por meio de Nossa Senhora que o Redentor da humanidade veio à Terra, Maria Santíssima é, pois, a causa de nossa maior alegria.
Vaso Espiritual — Nada tem mais valor do que a verdadeira Fé. Na Paixão e Morte de Nosso Senhor, quando até os Apóstolos duvidaram e fugiram, foi Nossa Senhora quem recolheu e guardou, como num vaso sagrado, o tesouro da Fé inabalável.
Vaso Honorífico — Em nossa época, a honra quase não é considerada. Pelo contrário, muitas vezes a falta de caráter e a sem-vergonhice são louvadas. Mas a honra e a glória, na realidade, valem muito. E Nossa Senhora guardou cuidadosamente em sua alma todas a graças recebidas, e manteve a honra do gênero humano decaído. Se não tivesse existido Nossa Senhora, ficaria faltando na criação quem representasse a perfeição da criatura, fiel até o extremo heroísmo.
Vaso Insigne de Devoção — Devoto quer dizer dedicado a Deus. A criatura que mais se dedicou e viveu em função de Deus foi Nossa Senhora, tendo-o realizado de forma tal, que melhor é impossível.
Rosa Mística — A rosa é a rainha das flores. É aquela que possui de forma mais definida e esplêndida tudo quanto carateriza uma flor. Igualmente Nossa Senhora, no campo da vida espiritual ou mística, possui de forma mais primorosa tudo aquilo que representa a perfeição.
Torre de Davi — Lemos na Sagrada Escritura que o rei Davi tomou a fortaleza de Jerusalém dos jebuseus e edificou a cidade em torno dela. "E Davi habitou a fortaleza, e por isso se chamou cidade de Davi" (Paralipômenos, 11-7). Naturalmente, o rei Davi fortificou a cidade, para torná-la inexpugnável, e a dotou de forte guarnição. A Igreja Católica é a nova Jerusalém, e nela temos uma torre ou fortaleza que nenhum inimigo pode invadir ou destruir, que é Nossa Senhora. Ela constitui o ponto de maior resistência e melhor defesa. Por isso, nesta invocação honramos a Nossa Senhora reconhecendo que nunca houve, nem haverá, quem melhor proteja os fiéis e defenda a honra de Deus do que Ela.
Torre de Marfim — O marfim é um material que tem caraterísticas raras na natureza. Ele é ao mesmo tempo muito forte e muito claro. Igualmente Nossa Senhora é muito forte espiritualmente, a maior inimiga dos inimigos de Deus, e de uma pureza alvíssima. Assim Ela contraria a idéia falsa de que as coisas de Deus devam ser sempre muito doces, suaves e fracas, ou que a verdadeira força têm-na os impuros.
Casa de Ouro — O ouro é o mais nobre dos metais. Por isso, sempre que desejamos dar alguma coisa que seja insuperável, a oferecemos em ouro — uma medalha de ouro numa competição, por exemplo. Se tivéssemos que receber o próprio Deus, procuraríamos fazê-lo numa casa que não fosse superável, neste sentido uma casa de ouro. E a Virgem Santíssima é a casa de ouro que acolheu Nosso Senhor quando veio ao mundo.
Arca da Aliança — No Antigo Testamento, na Arca da Aliança ficavam guardadas as tábuas da lei dadas por Deus a Moisés e um punhado do maná recebido milagrosamente no deserto. Por isso ela lembrava as promessas e a proteção de Deus. Nossa Senhora é, no Novo Testamento, a Arca da Aliança que protege o povo eleito da Igreja Católica e lembra as infinitas misericórdias de Deus.
Porta do Céu — Nossa Senhora é invocada desse modo, pois foi por meio dEla que Jesus Cristo veio à Terra, e é por Ela que nos vêm todas as graças, as quais têm como finalidade nos levar ao Céu, nossa morada eterna. Assim, Ela favorece nossa entrada no Céu, como a porta favorece a entrada num local.
Estrela da Manhã — Pouco antes de nascer o sol, quando a escuridão é maior e vai começar a clarear, aparece no horizonte uma estrela de maior luminosidade. Depois, quando as outras estrelas desaparecem na claridade nascente, ela ainda permanece. Assim foi Nossa Senhora, pois seu nascimento significava que logo nasceria o Sol de Justiça, Nosso Senhor Jesus Cristo. E quando a Fé se perdia até entre o povo eleito, Ela continuava a acreditar e esperar. Ela é o modelo da perseverança na provação e o anúncio da Luz que virá.

Temos assim, resumidamente, algumas explicações das invocações da Ladainha Lauretana. Esperemos que a compreensão delas nos ajude a rezar com maior fervor tão meritória oração.

* André Damino, Na escola de Maria, Ed. Paulinas, 4ª edição, São Paulo, 1962
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O NOVO MANDAMENTO



Jesus está para entregar-se livremente na cruz, levando às últimas consequências seu amor pela humanidade. Antes disso, ele janta com os discípulos que o acompanharam no ministério. Judas sai do cenáculo, para responder ao amor e à intimidade de Jesus com a traição e o amor ao dinheiro.
A morte de Jesus na cruz representa sua glorificação e a glorificação do próprio Deus. Ou seja, no amor de Jesus, que entrega a própria vida, Deus se revela em todo o seu esplendor.
E então Jesus deixa aos discípulos um mandamento novo, o mandamento do amor. Não se trata de algo opcional. Amar, para os seguidores de Jesus, é um mandamento. A ponto de a vivência do amor definir quem é e quem não é seguidor de Jesus.
Não se trata, portanto, de amar de qualquer jeito, de amar pela metade, de amar apenas alguns, de amar esperando recompensa. O mandamento de Jesus é para nos amarmos como ele nos amou. E como o mundo reconhecerá que somos discípulos do Mestre que amou em palavras e gestos, que se aproximou de quem estava à margem, que buscou quem estava perdido, que acolheu quem sofria preconceito, que sofreu com os sofredores, que mostrou a face radiante de um Deus cujo poder está no amor sem limites?
Amar como Jesus amou é o mandamento sempre novo para nós, que queremos ser seus seguidores. Seremos sempre discípulos, aprendizes do amor infinito do Mestre. Ressuscitado, ele continua conosco, com a força do Espírito, inspirando-nos ações e palavras, para nos amarmos sempre mais, para amarmos a todos, sem exclusão e preconceitos. Para que o mundo veja, afinal, no amor dos seguidores, a glória, o esplendor de um Deus que primeiro nos amou e se doou.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp

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28 de abril – 5º DOMINGO DA PÁSCOA


A PORTA DA FÉ
Quando proclamou o Ano da Fé (2012-2013), o papa Bento XVI escreveu uma carta intitulada A Porta da Fé. Essa expressão nós a ouvimos vivamente na primeira leitura de hoje (cf. At 14,27). Portanto, em sintonia com a palavra de Deus, a liturgia deste domingo é um convite a experimentarmos a alegria de pertencer a Deus.

No dia de nosso batismo, a porta da felicidade plena nos foi aberta; daquele momento em diante podemos nos referir a Deus de forma muito íntima e confiante: ele é Pai. Pai que ama. Não condena, não castiga, não se ausenta. E também não “força a barra”. Respeitando a liberdade que ele mesmo nos deu, o Senhor só entra em nossa casa se lhe abrimos a porta. Ele bate à porta, toma a iniciativa de vir ao nosso encontro. Porém não empurra a porta para entrar.

Na perspectiva cristã, nós nos tornamos dignos pelo batismo. Mergulhados nas águas, fazemos a passagem de um estado de morte para uma condição de vida feliz, livre. “Pelo batismo nós fomos sepultados com ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6,4). Ressuscitamos com Cristo. De modo que, ressuscitados, podemos caminhar com ele. Somos a comunidade dos ressuscitados. A comunidade pascal.

Por isso, a entrada na comunidade cristã é passagem, é páscoa! Daí todo o esforço empregado pela comunidade cristã primitiva em favor da catequese (catecumenato) de iniciação cristã. Simbolicamente, ser batizado é a entrada na Terra Prometida. Olhando pelo retrovisor da história da salvação, somos, pois, o “resto” do povo salvo pelas “águas do dilúvio”. Somos também o povo que passou a pé enxuto pelo mar Vermelho. Atravessamos também as águas do Jordão. Ali, tomamos posse da Terra da Promessa. Isto é, entramos na Igreja.

Quem mergulha nas águas batismais segue o caminho de Cristo. “Se alguém está em Cristo, é nova criatura. Passaram-se as coisas antigas; eis que se fez realidade nova” (2Cor 5,17). E ainda proclama o Apocalipse: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). A comunidade cristã vive, desde já, a esperança da plenitude em Deus.

Assim, em meio a todos os desafios e dificuldades, ser cristão consiste no seguimento de Jesus Cristo, andar na contramão do mundo perverso. “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13,34-35). Aí está nosso compromisso. O Senhor ressuscitado, que nos abriu a porta da fé, ajude-nos a vivê-la, no amor.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
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Obra Shalom envia mais uma Jovem em Missão



“Nascida no meio dos jovens, a Comunidade tenha para com eles amor e dedicação especiais. Sem descuidar das demais dimensões do apostolado, dedique especial carinho ao acolhimento e apostolado da juventude” (Estatuto da Comunidade Católica Shalom, Preâmbulo).

O “Jovem em Missão” propriamente dito surgiu por volta de 2006. Trata-se de um jovem que teve uma experiência de Deus comprovada, que caminha num grupo de oração e quer dedicar de um a dois anos da sua vida em missão. A Comunidade é para este jovem um lugar de cura, e este colabora com a sua oferta de vida na missão.

Em 2008, durante uma pregação, no Congresso Nacional da Juventude em Natal, Moysés, fundador da Comunidade Shalom, inflamava os jovens e os incitava a partirem em missão, a fazer uma experiência missionária na comunidade dando um tempo de suas vidas numa oferta concreta a Deus por meio da ida para outras terras com o intuito de experimentar concretamente do mandado de Cristo aos seus discípulos: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos” (Mt 28, 19).
Desta forma, vai se fortalecendo na Comunidade a inspiração de Jovens partirem em Missão, mesmo que não sejam membros efetivos da mesma

A Diocese de Caicó tem a alegria de enviar a jovem, Ana Patrícia, da Paróquia São Sebastião em Equador, para esta experiência missionária na cidade de Patos no estado da Paraíba, pelo período de um ano. Este é o sexto jovem que a Obra Shalom de Caicó envia em Missão neste ano de 2013. Os outros cinco jovens são: Aparecida, de Carnaúba dos Dantas, para Itapipoca no Ceará como postulante da comunidade de Vida; Romário, de São José do Seridó para Aracati no Ceará, como experiente da Comunidade de Vida pelo período de seis meses; Matheus, de Jardim do Seridó, Hévany e Bruno, Também de Equador para a Escola de Evangelização pelo período de oito meses.

Perceber a disposição de jovens da nossa Diocese, bem como, a fecundidade vocacional desta Igreja local, é bem significativo neste ano da Jornada Mundial da Juventude.
Que a graça de Deus possa acompanhá-los e fazê-los fiéis.
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Cáritas Brasileira apresenta resultados do Fundo Nacional da Solidariedade 2012


Como parte da programação da 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada entre os dias 10 e 19 de abril em Aparecida (SP), a Cáritas Brasileira apresentou a prestação de contas do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) 2012.
Maria Cristina dos Anjos, diretora executiva nacional da entidade, lembrou na apresentação que em 2013 se comemoram os 50 anos da Campanha da Fraternidade e 15 anos de consolidação do Fundo Nacional da Solidariedade. “Nesses anos, o FNS recebeu em torno de 47 milhões de reais e apoiou cerca de três mil projetos em todo o país. Quando iniciamos em 1999, a primeira arrecadação foi em torno de 3 milhões de reais. Em 2012 esse valor chegou a 13 milhões de reais”, comemorou.
A diretora ainda ressaltou que desde 2011, a Cáritas firmou uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) que ampliou em 50% os recursos destinados aos projetos produtivos. “É uma nova experiência em que tanto a Cáritas quanto os grupos estão se adaptando a esse novo formato”, comentou Maria Cristina. Ela ainda afirmou a necessidade de revisão dos critérios do FNS, além da necessidade de maior publicidade dos resultados e formação de agentes para contribuir com os grupos na elaboração dos projetos, no acompanhamento e no monitoramento da execução dos projetos.
“Estamos felizes com a caminhada do FNS, pois acreditamos que ele tem sido uma ferramenta importante na caminhada de muitos grupos, comunidades, pastorais e movimentos sociais em todo o país”, destacou.
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Papa Francisco: "Ele nos guia no caminho da vida"


Após presidir a missa de ordenação de dez novos sacerdotes na manhã deste domingo, 21 de abril, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para recitar a oração do Regina Coeli.
Na sua alocução, que antecede a oração mariana, Francisco deteve-se no Evangelho do Bom Pastor deste quarto domingo da Páscoa, dizendo que “nos quatro versículos da leitura está toda a mensagem de Jesus, existe o núcleo central do seu Evangelho: Ele nos chama a participar da sua relação com o Pai, e esta é a vida eterna”.
“Jesus – diz o Santo Padre – quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja reflexo daquela que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de pertencer reciprocamente na plena confiança, na íntima comunhão. E para exprimir este entendimento profundo, esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor com as suas ovelhas: ele as chama e elas escutam a sua voz, respondem ao seu chamado e o seguem. É belíssima esta palavra” – exclama Francisco.
Ele explica, que “o mistério da voz é sugestivo: desde o ventre de nossa mãe aprendemos a reconhecer a sua voz e aquela do papai. Do tom de uma voz percebemos o amor ou o desprezo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distingui-la, Ele nos guia no caminho da vida, um caminho que ultrapassa também o abismo da morte”.
Após, o Papa destaca o versículo que fala que ‘foi Deus Pai que confiou a Jesus as ovelhas, que somos nós’, dizendo que “isto é um mistério muito profundo, não fácil de compreender. Se eu me sinto atraído por Jesus, se a sua voz aquece o meu coração, é graças a Deus Pai, que colocou dentro de mim o desejo de amor, de verdade, de vida de beleza...Jesus é tudo isto em plenitude”, afirma.
Francisco diz que muitas vezes Jesus nos chama, nos convida a segui-lo, mas acontece alguma coisa que não nos damos conta. Então dirigindo-se aos jovens presentes na Praça São Pedro, perguntou: “alguma vez vocês escutaram a voz do Senhor através um desejo, uma inquietação, convidando-os a segui-lo mais de perto? Já sentiram o desejo de serem apóstolos de Jesus? À juventude é necessário propor grandes ideais. Pergunte a Jesus que coisa ele quer de ti e seja corajoso. Atrás e antes de cada vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada, tem sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma nona, de um nono, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade...Por isto que disse Jesus: “Orai ao Senhor para que mande operários à sua messe”.
“As vocações – explica o Papa – nascem na oração e da oração; e somente na oração podem perseverar e dar fruto. Me agrada sublinhar isto hoje, que é o Dia Mundial de Oração pelas Vocações”.
Por fim, o Santo Padre pede orações pelos novos sacerdotes por ele ordenados na manhã de hoje, invocando a intercessão de Maria, que é a Mãe e a mulher do ‘sim’. Ela – disse o Papa – aprendeu a reconhecer a voz de Jesus desde que o levava no seu ventre. Maria nos ajude a conhecer sempre melhor a voz de Jesus e segui-la, para caminhar no caminho da vida”.
Ao final da oração do Regina Coeli, o Santo Padre fez um apelo pela paz na Venezuela: “Sigo com atenção os acontecimentos em curso na Venezuela. Os acompanho com viva preocupação, com intensa oração e com a esperança de que se encontrem caminhos justos e pacíficos para superar o momento de grave dificuldade que o país está atravessando. Convido o povo venezuelano, de modo particular os responsáveis institucionais e políticos, a rejeitar com firmeza qualquer tipo de violência e a estabelecer o diálogo baseado na verdade, no reconhecimento recíproco, na busca do bem comum e no amor pela nação.”
O Santo Padre também pediu aos fiéis para que rezem e trabalhem pela paz e confiou a Venezuela a Nossa senhora do Coromoto.
Papa Francisco, após, recordou as vítimas do terremoto na China.
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CNBB participa do manifesto por Eleições Limpas


O ato público “Eleições Limpas”: Contra o financiamento privado e em defesa do financiamento democrático de campanha, que aconteceu no último dia 8 de abril, no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB, recebeu mais de 50 entidades de todo o Brasil. Entre elas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a Cáritas Brasileira.
O atual sistema eleitoral, com seu financiamento privado de campanha, estimula a corrupção. E o objetivo do manifesto é combater a causa da corrupção eleitoral no Brasil, o ato público abordou assuntos referentes à Reforma Política Democrática.
A Cáritas Brasileira foi representada por José Magalhães de Sousa, que fez a leitura do manifesto, “A Reforma Política Democrática representa o caminho para aprofundar a democracia, garantindo a ampliação da política da maioria da sociedade, valorizando o papel do eleitor e contribuindo para o fim da corrupção eleitoral.”
A OAB levará ao Congresso Nacional o apoio e exigência da sociedade brasileira por uma Reforma Política que detenha a corrupção eleitoral, impedindo o abuso do poder político, que faça com que o voto seja livre e que não haja interferência do poder econômico nas eleições.
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Nota da CNBB pela rejeição da PEC 215



Na sexta-feira, 19 de abril, por ocasião do encerramento da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou uma nota em que se posiciona contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que transfere ao Congresso a decisão sobre a demarcação de terras indígenas e se opôs à redução da maioridade penal. De acordo com a entidade, a demarcação, o reconhecimento e a titulação de territórios indígenas é dever constitucional do poder executivo.
A seguir, a nota na íntegra:
Em defesa dos direitos indígenas e quilombolas,
pela rejeição da PEC 215
Nós, bispos do Brasil, reunidos na 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, em Aparecida-SP, de 10 a 19 de abril de 2013, manifestamo-nos contra a Proposta de Emenda Constitucional 215/2000 (PEC 215), que transfere do Poder Executivo para o Congresso Nacional a aprovação de demarcação, titulação e homologação de terras indígenas, quilombolas e a criação de Áreas de Proteção Ambiental.
Reconhecer, demarcar, homologar e titular territórios indígenas, quilombolas e de povos tradicionais é dever constitucional do Poder Executivo. Sendo de ordem técnica, o assunto exige  estudos antropológicos, etno-históricos e cartográficos. Não convém, portanto, que seja transferido para a  alçada do Legislativo.
Motivada pelo interesse de pôr fim à demarcação de terras indígenas, quilombolas e à criação de novas Unidades de Conservação da Natureza em nosso país, a PEC 215 é um atentado aos direitos destes povos. É preocupante, por isso, a constituição de uma Comissão Especial, criada pelo Presidente da Câmara para apressar a tramitação dessa proposição legislativa a pedido da Frente Parlamentar da Agropecuária, conhecida como bancada ruralista. O adiamento de sua instalação  para o segundo semestre não elimina nossa apreensão quanto ao forte lobby pela aprovação da PEC 215.
A Constituição Federal garantiu aos povos indígenas e comunidades quilombolas o direito aos seus territórios tradicionais. Comprometidos com as gerações futuras, os constituintes também asseguraram no texto constitucional a proteção ao meio ambiente e definiram os atos da administração pública necessários à efetivação desses direitos como competência exclusiva do Poder Executivo.
Todas estas conquistas, fruto de longo processo de organização e mobilização da Sociedade brasileira, são agora ameaçadas pela PEC 215 cuja aprovação desfigura a Constituição Federal e significa um duro golpe aos direitos humanos. Fazemos, portanto, um apelo aos parlamentares para que rejeitem a PEC 215. Que os interesses políticos e econômicos não se sobreponham aos direitos dos povos indígenas e quilombolas.
Deus nos dê, por meio de seu Filho Ressuscitado, a graça da justiça e da paz!
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21 de abril: 4º domingo da Páscoa



O PASTOR QUE CONHECE E AMA
No evangelho de hoje Jesus descreve o que é ser seu seguidor. Quem se põe no caminho de Jesus escuta a sua voz e o segue. Isso significa ir além de uma adesão verbal ou teórica; é comprometer-se com ele e com o seu projeto de vida abundante para todos. O prêmio àqueles que o seguem é a vida definitiva, o novo nascimento pelo Espírito, que realiza a obra criadora e lhes dá a capacidade de se tornarem filhos de Deus. Por sua vez, Jesus conhece um a um quem o segue e lhes promete proteção permanente. Há, portanto, uma relação de reciprocidade entre o pastor (Jesus) e as ovelhas (pessoas).
Neste domingo em que celebramos a figura do pastor, é importante uni-lo à figura do cordeiro (2ª leitura). Jesus não é apenas pastor que conhece e ama suas ovelhas; é apresentado como cordeiro, parceiro de vida e caminhada com seus seguidores. Nele, portanto, identificam-se as imagens do pastor-guia e do cordeiro-servo. “Na primeira imagem está expresso o amor misericordioso de Deus que Jesus nos deu a conhecer, vivo em sua pessoa; na segunda é expressa a proximidade conosco, pela qual o Filho de Deus quer assemelhar-se em tudo a seus irmãos, partilhando o destino até a morte”.
Poderíamos nos perguntar: o que é ser pastor nos nossos dias? Quem é bom e quem é mau pastor? No evangelho, Jesus se apresenta como bom pastor em oposição aos maus pastores, aqueles que não se preocupam com a vida e o destino do povo, mas dele apenas querem tirar proveito. Jesus é bom pastor porque conhece o seu povo e este também o conhece e o segue. O bom pastor procura caminhar com o povo, conhecer sua realidade, sendo capaz de olhar de modo especial para as periferias das cidades, marcadas pela violência, por dificuldades e dor.
Em todos os setores e lugares da sociedade encontramos pastores, pessoas que têm compromissos com grupos ou pessoas: na igreja, na comunidade, no bairro, no trabalho, na escola, na família… Pela prática dessas lideranças é que podemos dizer se são bons ou maus pastores.
Pe. Nilo Luza, ssp
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Padre Célio participa de eventos em nossa comunidade durante o final de semana


Mesmo com uma programação intensa existente em nossa Paróquia, com Missas, reuniões e retiros no final de semana, o nosso Pároco Pe. Célio Azevedo, compareceu há eventos no último final de semana. 

Na tarde da última quinta-feira, dia 18 de abril, evento de reabertura do Grupo de Idosos Renascer José Paulo dos Santos, a convite da coordenação, nosso Pároco além de participar, ainda animou os idosos presentes tocando e cantando. Os idosos gostaram tanto, que pediram bis! 

Padre Célio, voltará ao Grupo Renascer na próxima quarta-feira, dia 24/04, para celebrar a Santa Missa que marcará a celebração da Páscoa à todos os idosos e funcionários.

Ainda no mesmo final de semana, no sábado dia 20, à noite, após a celebração eucarística na comunidade Quintos de Cima, participou e levou a sua mensagem de estímulo e perseverança,  a todos os presentes no Centro Paroquial Pe. Valdeci Donato pela comemoração do 1º aniversário de fundação do Grupo São Sebastião de Alcoólicos Anônimos que contou com a participação de várias representações de grupos de outras cidades, estados, autoridades do nosso município e comunidade equadoense.

Algumas imagens foram selecionadas para melhor acompanharmos esses momentos.









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Obra Shalom envia dois jovens equadoenses à Fortaleza- CE para Missão



É com muita alegria que a Obra Shalom de nossa Paróquia estará enviando dois jovens (Bruno e Hévany) à Fotaleza-CE   onde passarão oito meses na Escola de Evangelização São Felipe Néri da Comunidade Católica Shalom. A Escola de Evangelização São Felipe Neri é uma inspiração dada por Deus à Comunidade Católica Shalom. Deseja ser um instrumento de evangelização, para isto reúne jovens de diversos locais e os lança em uma forte experiência de evangelização a partir de uma experiência pessoal com a misericórdia de Deus, tudo isto dentro da vivência da Comunidade de Vida. O principal objetivo da escola é a evangelização, por isto, aqueles que a compõem abdicam por alguns meses de família, estudos e trabalho para dedicação em tempo integral à evangelização.
A missa de envio será celebrada neste domingo (21/04) às 19h na Matriz de São Sebastião. Toda a comunidade é convidada a estar presente e rezarmos juntos por estes nossos irmãos que são frutos da Obra Shalom em nossa cidade.
Grupo Amigos do Shalom de Equador/RN.
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Catequese Infantil realiza comemoração de Páscoa para crianças do Bairro Alto da bela Vista



Foi realizada recentemente pela Catequese Infantil, a comemoração da Páscoa paras as crianças residentes no Bairro Alto da Bela Vista no prédio da Pastoral da Criança no Bairro. As crianças que freqüentam o catecismo semanalmente, participaram ativamente desse momento promovido pela nossa Paróquia e pelas catequistas Tânia, Michele, Gorete e Francimara, que contou também com a participação da Coroinha e também Catequista Gildete, onde a mesma preparou uma palestra sobre o significado maior da Páscoa para todos nós.

Para as crianças, foi um momento de conhecimentos e aprendizagens, além também de diversão e distribuição de chocolates gostosos o que proporcionou a todos bastante alegria!

Feliz e abençoada Páscoa a todos!

Equipe de Catequistas.







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Pastoral da Criança de Equador realiza entrega de donativos à comunidade do Alto da Bela Vista




No último dia 03 de abril, o Comando Militar do Exército do Nordeste – 1º Agrupamento de Engenharia e Construção de João Pessoa / PB, através da Capelania Militar Santo Espedito, fez a doação do seguinte material: 74 fardos de água mineral; 03 garrafas de água mineral de 9 litros; 04 caixas de brinquedos; 08 caixas de roupas usadas e 03 caixas de calçados, que foram entregues à nossa Paróquia através do Padre Capelão Pe. Héliton Marconi, repassados à nossa Paróquia, através do Pe. Célio Azevêdo onde, sob a responsabilidade da Pastoral da Criança e de sua coordenadora Agaci Alves e demais líderes comunitários da mesma, foi feito o pedido que os donativos se destinassem as famílias do Bairro Alto da Bela Vista, tendo em vista a necessidade do mesmo.






A entrega foi realizada no dia 12 de abril, depois de uma grande seleção dos donativos e visitas domiciliares aos moradores do bairro, que chegaram a marca das 109 famílias e 98 crianças assistidas pelos kits preparados para essa entrega.

Desde já, a Paróquia de São Sebastião de Equador, juntamente com a Pastoral da Criança e comunidade assistida, agradece a importante contribuição que foi ofertada aos mesmos.

Algumas imagens selecionadas do dia da entrega, demonstram alegria e participação da comunidade:









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Refletindo com a vida...





Esperança

No alto de uma montanha, três árvores sonhavam com seu futuro. A primeira disse assim: Quero ser um baú cheio de tesouros. A segunda disse: Quero ser um grande navio e transportar reis e rainhas. E chegou a vez da terceira árvore, então ela disse: Quero ficar aqui e ser tão grande que, quando olharem para mim, as pessoas se lembrem de Deus, disse a terceira.

Um dia, lenhadores cortaram as árvores. Da primeira, fez-se uma manjedoura para animais. Da segunda, um pequeno barco. Da terceira, vigas que ficaram jogadas num depósito. Todas ficaram desiludidas e tristes com seu destino.

Numa bela noite cheia de luz e estrelas, uma mulher colocou seu bebê recém-nascido na manjedoura. E a primeira árvore viu que guardava o maior tesouro do mundo.

Anos depois, o barco transportava um homem adormecido quando principiou uma tempestade. O homem levantou-se e disse paz, acalmando a tormenta. E a segunda compreendeu que levava o rei do Céu e da Terra.

 Tempos mais tarde, numa sexta-feira, as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nelas. A terceira árvore sentiu-se terrível e cruel. Mas, no domingo seguinte, ela soube que o homem havia morrido para salvar a humanidade. As pessoas sempre lembrariam  de Deus e de seu Filho quando olhassem para a cruz.

A realização dos sonhos das árvores foi muito maior do que elas imaginavam.

Assim, nunca deixe de acreditar em seus sonhos, mesmo que aparentemente impossíveis de se realizar.
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