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ENTREVISTA COM ALDO JUNIOR MAESTRO DO CORAL SÃO SEBASTIÃO




Aldo Batista de Azevedo Júnior, nascido aos 11/05/1978 em Jardim do Seridó/RN, filho de Aldo Batista de Azevedo (falecido) e Guiomar Araújo de Azevedo, esposo de Yara Priscila, residentes em Santana do Seridó/RN.
Trabalha em Cruzeta/RN e São José do Sabugi/PB como professor de Filosofia, Sociologia e Espanhol, como professor de música com o grupo de canto do Conviver dos Idosos (Santana do Seridó/RN). Também acompanha o Coral de Santana (Paróquia de Santana do Seridó). Trabalhou com coral infanto-juvenil em Equador e em Santana do Seridó.


Para iniciar, gostaria de uma retrospectiva em sua área musical. Como tudo começou?
Quem me incentivou a gostar de música, ainda quando criança, foi uma irmã Josefina chamada Ir. Edma. Ela costumava ensaiar exaustivamente para as celebrações da primeira eucaristia em Ouro Branco, onde morei, e depois na Cruzada Eucarística continuei a participar de atividades relacionadas com música. Eu gostava muito desses ensaios. Ainda quando criança, eu costumava fazer baterias de lata de doce, desenhava violão em caixa de papelão e, junto com meu irmão Alcimar, fazíamos de conta que estávamos tocando e cantando. Aos 13 anos, comecei a freqüentar as aulas de música na Filarmônica Manoel Felipe Nery, em Ouro Branco, com o maestro Mil e toquei sax soprano nessa mesma filarmônica até 1998, quando saí para estudar fora. Com uns 15 anos peguei as primeiras noções de teclado com um amigo chamado Arimatéia que tocava na Igreja. Quando ele foi embora para trabalhar eu tive que substituí-lo nas celebrações, foi quando aprendi de fato a tocar um pouco de teclado. O trabalho com grupos de canto com crianças começou também com Ir. Edma que sempre comentava as orientações que havia recebido de Urbano Medeiros sobre o tom adequado para que todos pudessem acompanhar adequadamente o canto, a metodologia de ouvir primeiro e tentar acompanhar o canto depois de ouvir duas ou três vezes. São coisas simples que aprendi e que ainda hoje faço uso delas. Ouro Branco teve a sorte de ter como fundador da Filarmônica Manoel Felipe Nery, o pai de Urbano Medeiros, seu Bil, e depois ele próprio foi maestro no período em que morou um tempo em Ouro Branco. Na verdade, eu sou filho dessa tradição musical iniciada por Urbano Medeiros e seu pai em Ouro Branco, devemos muito a esses mestres da música. Depois, fui me aprofundando um pouco em teoria musical, estudando sozinho e ouvindo dicas de músicos. Ainda preciso crescer bastante e estudar muito na prática musical, tenho consciência de meus limites nisso. Tenho o sonho de poder cursar uma licenciatura em música. Há um projeto sendo discutido de criar um curso de música na UFRN em Caicó-RN. Tomara que esse projeto se concretize. Vou fazer o possível pra ser parte da primeira turma.

Mesmo residindo em outra cidade, como você enxerga esse trabalho missionário em nossa querida Equador?
Comecei a freqüentar Equador a convite de meu amigo Evanilson e de Pe. Jaime, em junho de 2007. Nunca tinha vindo aqui. Foi aqui que Deus me deu a graça de conhecer a minha esposa Yara e agradeço a Ele todos os dias por isso.
Considero que o trabalho missionário aqui em Equador me ofereceu muito e tento retribuir sempre que posso. Primeiro, por causa da minha esposa, como já falei. Segundo, porque eu havia acabado de perder o meu pai (em fevereiro de 2007) e foi muito bom, para mim, poder me sentir útil e receber o carinho das pessoas daqui. Depois, porque foi através desse trabalho também que recebi o convite para organizar, em Santana do Seridó e aqui em Equador, grupos de canto com crianças e adolescentes que me deram muitas alegrias como músico, embora tenha sido um trabalho simples.

Para coordenar grupos, é necessário muito esforço e determinação. Para você, além dessas já citadas, quais as suas maiores qualidades?
Procuro sempre ouvir o que os outros têm a dizer. Num grupo, acho isso muito importante.

A comunidade equadorense tem muito respeito e carinho pelo seu trabalho na Festa do nosso Padroeiro São Sebastião. Isso também o impulsiona? De que forma?
É meu dever como cristão colaborar para que nossa Igreja possa ser melhor, esteja ela onde estiver. Nós somos a Igreja e, se quero que ela seja melhor, tenho que fazer a minha parte.

Mesmo com uma carga horária extensa e desgastante, o que mais gosta de fazer nas horas vagas?
Ficar na companhia da minha esposa.

Para que possamos te conhecer melhor, diante dos últimos acontecimentos ocorridos em todo o país (manifestações), o que você acha dessa nova página inscrita pela nossa sociedade na atualidade?
Difícil falar sobre isso porque é tão complexo e recente que ainda não se dá pra ver com clareza o resultado.
Vi com muita alegria as manifestações porque, num primeiro momento, tive a impressão de que nós, povo brasileiro, estávamos acordando para nossa participação política.
Vi uma manchete numa dessas revistas semanais, não lembro qual, que dizia que o gigante (o Brasil) havia acordado, mas tinha voltado a dormir novamente. Espero que não. Espero que as manifestações tenham sido um sinal de mudança. Vamos observar o que vai acontecer daqui pra frente. Uma coisa é certa: a forma como as manifestações estão acontecendo com os chamados black blocs não vai resolver nada, violência não funciona para resolver problema. A multidão reunida surtiu mais efeito, espero revê-la novamente antes das próximas eleições. As manifestações surtiram alguns efeitos no Congresso Nacional, embora ainda pequenos. Parece que o povo brasileiro está mais atento e tentando fazer uma política diferente. Oxalá que sim.


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Um comentário:

Unknown disse...

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