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PAPA PROCLAMA ANO DA FÉ
A Igreja comemorará um “Ano da Fé” entre 11 de outubro de 2012 – 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II – e 24 de novembro de 2013, segundo anunciou o Papa ontem, durante a Missa conclusiva do primeiro encontro internacional de novos evangelizadores.
“Decidi declarar um 'Ano da Fé', que ilustrarei com uma especial carta apostólica”, disse Bento XVI na Basílica de São Pedro, aos participantes do encontro organizado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. A iniciativa de celebrar o “Ano da Fé” tem como objetivo “precisamente dar um renovado impulso à missão de toda a Igreja de conduzir os homens fora do deserto em que muitas vezes se encontram, rumo ao lugar da vida, a amizade com Cristo, que nos dá sua vida em plenitude”, explicou o Papa.
Esse “Ano da Fé”, prosseguiu, “será um momento de graça e de compromisso por uma conversão a Deus cada vez mais plena, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-lo com alegria ao homem da nossa época”.
O Pontífice recordou que “a missão da Igreja, como a de Cristo, é essencialmente falar de Deus, recordar sua soberania, recordar a todos, especialmente aos cristãos que perderam sua identidade, o direito de Deus sobre o que lhe pertence, isto é, a nossa vida”.
REUNIÃO DO REGIONAL NORDESTE 2
Estiveram reunidos, no Recife (PE), nos dias 17 e 18, os Coordenadores de Pastoral das 21 dioceses pertencentes ao Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte); e o Conselho Episcopal Pastoral (CEP), formado pelos bispos referenciais das 12 Comissões Regionais de Pastoral do Regional. O Conselho, que se reúne três vezes ao ano e tem a responsabilidade de acompanhar a vida Pastoral do Regional.
No dia 17, foram realizadas duas reuniões simultâneas. Numa só participaram os Coordenadores de Pastoral, que discutiram questões pertinentes às suas dioceses e a todo o Regional. Na outra, os bispos do CEP se reuniram para tratar de variadas questões de âmbito Regional.
Já no dia 18, foi realizada uma reunião com a participação de todos os membros do CEP e Coordenadores de Pastoral. Nesta reunião, além de expor os resultados das reuniões do dia anterior, os participantes fizeram uma avaliação da 46ª Assembleia Pastoral Regional, realizada de 01 a 04 de setembro deste ano. Os compromissos assumidos na Assembleia foram reiterado como prioridade para os próximos anos, como o fortalecimento da Escola de Fé e Política em suas fases diocesana, regional e nacional; o fortalecimento do Grito dos Excluídos; o incentivo à participação das dioceses na 4ª Semana Social; o cuidado com a formação permanente dos conselheiros municipais e garantir a representação das dioceses e Paróquias nos Conselhos Estaduais/Municipais pertinentes.
JMJ
O tema da Jornada Mundial da Juventude também foi destaque na reunião. A Comissão Pastoral da Juventude, cujo bispo referencial é o bispo de Caruaru (PE), dom Bernardino Marchió, apresentou a agenda de trabalhos já programados. Entre eles está a Peregrinação dos Símbolos da JMJ no Regional, que se inicia, no Regional, em 10 de janeiro, na diocese de Penedo (AL), e se estende até o dia 17 de fevereiro, na diocese de Mossoró (RN).
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DOM DELSON PRESIDE MISSA DOMINICAL EM EQUADOR
SANTANA DO SERIDÓ ENCERRA FESTA DA PADROEIRA
ESPETÁCULOS DA ROMA ANTIGA
A história dos espetáculos de massa patrocinados pelos romanos nos magníficos tempos da República Imperial prestou-se como exemplo vivo das possibilidades de manipulação das massas por parte das suas elites dirigentes. Tratou-se do célebre panem et circenses apregoado pelo poeta Juvenal como a melhor forma de manter o povo cordato aos olhos dos dirigentes. As terríveis cenas na arena do anfiteatro, onde gladiadores lutavam até a exaustão contra outros gladiadores ou contra feras terríveis, foram apontadas como prova da crueldade do conluio entre o patriciado e a plebe romana.
Como não se sentir horrorizado quando se lê nos registros que os criminosos comuns, alguns prisioneiros de guerra e mártires do cristianismo eram amarrados em postes à espera de serem devorados por tigres, leões e leopardos; conservados antes, nos porões do anfiteatro, em colossais vivarium e em jaulas, num jejum permanente?
Parece-me, porém, que aquele ritual grotesco e desumano não se deveu apenas ao desejo demagógico dos césares em agradar ao vulgus, o populacho, que tanto naqueles tempos como nos de hoje sentem enorme atração pelo bestial.
Havia nas munera gladiatoria uma intenção pedagógica: acostumar o povo, a massa romana, à política dos césares, à política de coerção e de repressão que o Império Romano aplicava sobre os povos dominados. Tornavam a plebe cúmplice nas atrocidades cometidas pelas legiões na conquista e na preservação do império. O povo romano era, por meio dos espetáculos sangrentos, treinado para uma tarefa que obviamente não poderia ser exercida com piedade e com coração enternecido. Via-se na arena o que os centuriões praticavam lá fora.
Durante todas as épocas de nossa história os governantes se serviram e se servem desses espetáculos de massa para ludibriar o povo, para que o povo abra os olhos apenas para este espetáculo, e deixem de ver o descaso para com a saúde, a moradia, a segurança pública, a fome e a miséria.
NOSSA SENHORA APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL
Na segunda quizena de outubro de 1717, três pescadores, Filipe Pedroso, Domingos Garcia e João Alves, ao lançarem sua rede para pescar nas águas do Rio Paraíba, colheram a imagem de Nossa Senhora da Conceição, no lugar denominado Porto do Itaguassu. Filipe Pedroso levou-a para sua casa conservando-a consigo até 1732, quado a entregou a seu filho Atanásio Pedroso. Este construiu um pequeno oratório onde colocou a imagem da Virgem que alí permaneceu até 1743. Todos os sábados, a vizinhança reunía-se no pequeno oratório para rezar o terço. Devido a ocorrência de milagres, a devoção à Nossa Senhora começou a se divulgar, com o nome dado pelo povo de Nossa Senhora Aparecida. A 26 de julho de 1745 foi inaugurada a primeira Capela. Como esta, com o passar dos anos, não comportasse mais o número de devotos, iniciou-se em 1842 a construção de um novo templo inaugurado a 8 de dezembro de 1888. Em 1893, o Bispo Diocesano de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, elevou-a à dignidade de "Episcopal Santuário de Nossa Senhora Aparecida". A 8 de setembro de 1904, por ordem do Papa Pio X, a imagem milagros foi solenemente coroada, e a 29 de abril de 1908 foi concedido ao Santuário o título de Basílica Menor. O Papa PIo XI declarou e proclamou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil a 16 de julho de 1930, para promover o bem espiritual dos fiéis e aumentar cada vez mais a devoção à Imaculada Mãe de Deus.