Estamos no mês de agosto, mês das
vocações. No nosso país, no primeiro domingo celebramos o dia dos ministérios
ordenados (bispos, padres e diáconos) devido à proximidade com os dias 4 (Festa
de S. João Maria Vianney – padroeiro dos padres) e do dia 10 (S. Lourenço –
padroeiro dos diáconos). No segundo domingo celebramos o dia dos pais, no
terceiro o dia dos consagrados e no último domingo celebramos o dia do leigo e
do catequista. Em nível mundial, os consagrados desde o ano 2000 celebram
também o seu dia no dia 2 de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor. Também
os leigos celebram o seu dia na festa de Cristo Rei, último domingo do tempo
comum.
Vocação quer dizer chamado.
Acreditamos que todos têm uma vocação, que toda pessoa foi chamada por Deus. O
primeiro chamado é para vida. Fomos convidados para o banquete da vida, como
nos lembrava Paulo VI. Nesse banquete não somos apenas criatura, mas porque o
filho de Deus se tornou nosso irmão, também nos tornamos filhos de Deus, irmãos
no Senhor, família dos filhos de Deus. Este é mais um chamado na nossa vida. Nessa
família dos filhos de Deus existem as vocações específicas: vocações para
constituírem família, vocações para a vida consagrada e vocações para a vida
presbiteral (padre).
Sabemos que todas as vocações são
importantes, mas às vésperas do início dos festejos dos 75 anos da nossa
diocese, queremos dar destaque às vocações sacerdotais e religiosas, por isso a
Pastoral Vocacional será uma das prioridades da nossa diocese. Neste ano
celebramos 35 anos da reabertura do nosso Seminário Santo Cura d’Ars por Dom
Heitor de Araújo Sales, pois havia fechado após o Concílio Vaticano II
(1962-1965), devido à crise vocacional que se abateu sobre a igreja. Graças à
reabertura do seminário temos ordenação de padres desde 1986, a partir da turma
dos padres Tadeu e Welson. Para incentivar as vocações, a partir do próximo ano
reabriremos o Seminário Menor, ou seja, os jovens que se sentem chamados para a
vida sacerdotal, poderão entrar para cursar o ensino médio.
O trabalho vocacional é um trabalho
que nunca termina, pois sempre temos necessidade de mais padres não só para a
nossa diocese, mas para toda a Igreja.
Também os padres envelhecem ou adoecem e precisam ser substituídos.
Um rapaz entra para o seminário não
é porque tem certeza da sua vocação, mas porque se sente provocado por este
tipo de chamado. Tanto antes de entrar para o seminário quanto durante, ele
deverá fazer um discernimento para descobrir qual é a vontade do Senhor. Rezem
para que os nossos seminaristas façam um bom discernimento e aqueles que
possuírem essa vocação sejam capazes de perseverar na fidelidade ao chamado.
Peço que cada pessoa se sinta um promotor
vocacional, rezando, incentivando, apoiando e ajudando o nosso seminário. Que
um número maior de vocacionados seja um dos presentes que nossa diocese receba
por ocasião do seu jubileu.
De peito aberto...
+Antonio Carlos, msc
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