Atualmente o Brasil conta com 5.658 seminaristas diocesanos em formação nas diferentes etapas como o propedêutico, a filosofia e a teologia. Com o objetivo de avaliar o processo formativo desses futuros padres e oferecer orientações aos seminários e seus formadores, terá início, no próximo dia 20, o 2º Seminário Nacional sobre a Formação Presbiteral, em Aparecida (SP).
São esperados reitores de seminários, diretores de institutos, professores e psicólogos que atuam na formação de presbíteros. Já estão inscritos para o seminário 230 participantes de diversas partes do Brasil. O seminário é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e a Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (Osib).
A proposta do evento é refletir, à luz da Palavra de Deus e dos Documentos do Concílio Vaticano II, sobre a formação dos seminaristas na perspectiva humana e cristã, a partir do tema “Presbíteros segundo o Coração de Jesus para o mundo de hoje” e lema “Corramos com perseverança com os olhos fixos em Jesus” (Hb 12, 1-2).
Avaliação
O assessor da Pastoral Vocacional da CNBB, padre Valdecir Ferreira, relembra que o último seminário foi realizado há 13 anos. Por isso são grandes as expectativas. Para o sacerdote, o encontro será momento oportuno para avaliar a formação presbiteral no Brasil, no contexto atual.
“Verifica-se um grande avanço no diálogo com as ciências e até mesmo no aprofundamento da filosofia e teologia, também no campo das dimensões formativas. Percebemos o quanto essa juventude que ingressa em nossos seminários passa por mudanças significativas. Portanto, olhamos com muita esperança para a formação e ao mesmo tempo com preocupação”, comenta.
Padre Valdecir explica que uma das preocupações é justamente estabelecer um diálogo mais próximo com os jovens que desejam ingressar no seminário. Além disso, a Comissão da CNBB vem acompanhando a formação presbiteral no Brasil. “Queremos perceber quais as necessidades e oferecer uma formação que atinja as realidades em que os vocacionados estão inseridos. Identificar as lacunas e buscar supri-las, garantindo um processo formativo integral a esses jovens que serão os futuros presbíteros da Igreja”, ressalta.
Fonte: CNBB
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