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Vitalmiro Bastos de Moura é julgado pela morte da Missionária Dorothy Stang no PA


O julgamento do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, começou por volta de 8h30 desta quinta-feira (19) no auditório do Fórum Criminal de Belém. Esta é a quarta vez que Bida está sendo julgado como mandante do assassinato da missionária Doprothy Stang, que foi morta em 2005 em Anapu, sudoeste do Pará. Bida já foi condenado a penas de 29 e 30 anos pelo crime, mas a defesa recorreu e conseguiu novos julgamentos.

Antes do início da sessão, o juiz Moises Alves dispensou um dos jurados que, segundo ele, acompanha o caso e já teria uma opinião formada sobre Vitalmiro. "Quem tiver predisposição fica impedido de funcionar no tribunal do júri", disso o juiz. A decisão foi comemorada pelo promotor Edson Cardoso. "O jurado foi honesto consigo e sua consciência", disse.

A sessão é acompanhada por diversos manifestantes ligados a movimentos sociais, como a Comissão Pastoral da Terra, CNBB e o Comitê Dorothy. Estudantes de direito também acompanham a sessão, que é aberta ao público. 

A acusação, representada pelo promotor Edson Cardoso, alega que Vitalmiro prometeu uma recompensa financeira de R$ 50 mil para os pistoleiros que executaram Dorothy através de Amair Feijoli, o Tato, condenado a 18 anos como intermediário do crime. Segundo os advogados de Vitalmiro, as provas apuradas ao longo do processo não são suficientes para provar que o acusado teve envolvimento no crime. 

Segundo o Tribunal de Justiça do Pará, a sentença deve ser anunciada por volta de 20h desta quinta.

Entenda o caso
A missionária americana da ordem de Notre Dame Dorothy Mae Stang foi morta aos 73 anos em Anapu, sudoeste do Pará, em 12 de fevereiro de 2005. Ela trabalhava junto a comunidades de Anapu em projetos de desenvolvimento sustentável, o chamado PDS Esperança. 

Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada pelos fazendeiros Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Galvão, o Taradão, que aguarda julgamento de recurso. Amair Feijoli da Cunha, o Tato, foi condenado a 18 anos de prisão como intermediário do crime. Os executores Rayfran das Neves Sales. 

O crime ganhou repercussão internacional, chamando a atenção de entidades ligadas aos direitos humanos e a reforma agrária. "A nossa expectativa é que esse julgamento confirme o anterior, isto é, com a condenação do réu. Não nos conformamos com a injustiça", disse Paulinho Joamil, da CNBB.

Fonte: G1
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