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Assim como a criança necessita encontrar na mãe a segurança, o conforto, o alimento e o amor, o cristão encontra na Trindade Santa a sua própria identidade de vida. Nela toda ação provém de Deus e todo o serviço de Jesus Cristo, assim como todos os dons do Espírito Santo, de modo que haja “entre todos os fiéis uma verdadeira igualdade, pela qual todos, segundo a condição e os múnus próprios de cada um, cooperem na construção do Corpo de Cristo” (Código do Direito Canônico, cân. 08; Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 11).
As atitudes de Jesus junto ao seu povo no contexto de sua época e a forma como as primeiras comunidades cristãs assumiram a missão do anúncio do Evangelho, tornaram-se referenciais concretos para a compreensão do modo como devemos atuar no mundo, edificando o Reino de Deus e fazendo da solidariedade o cimento da vida comunitária, tanto dentro quanto fora da Igreja.
Após a realização do Concílio Vaticano II, em 1965, a ação pastoral conquistou lugar de comunhão e de participação na estrutura da Igreja, e todo o povo de Deus foi chamado para a missão. Na medida de seus conhecimentos, competências, todo batizado exerce a corresponsabilidade na vida da Igreja e torna-se indispensável o seu compromisso e engajamento na missão.
Um compromisso real
Escutar o chamado e assumir o serviço ao Reino de Deus exige disposição para superar limitações. A ação pastoral de leigos e leigas junto à sociedade obteve resultados motivadores, uma vez que o discipulado cristão conseguiu adentrar as mais diversas realidades sociais, políticas, econômicas e culturais. O compromisso religioso assumiu um potencial evangelizador à altura do combate contra as injustiças e as suas estruturas, conseguindo dar de beber a quem tem sede e de comer a quem tem fome, literalmente.
Como um profeta, o agente de pastoral necessita saber ler a realidade de forma crítica, questionadora, se incomodar e se posicionar sobre o que acontece. Aprofunda seus conhecimentos sobre a história da salvação e a compreensão sobre a conjuntura política, econômica e social do mundo, pois assim saberá melhor fundamentar suas ideias e ações. Exercer a profecia no advento deste novo século é ter respostas concretas e alternativas de vida para situações conflitantes, de modo que elas possam gradativamente modificar estruturas mais amplas da sociedade.
Os Evangelhos nos ajudam a discernir a partir do próprio testemunho do Cristo (cf. Mc 2,18-22; Lc 7,11-17; 11,27-28; Mt 9,27-31; 15,10-20; Jo 9,27-31), pelo qual somos chamados a compreender os desafios e as propostas a serem assumidos, para que seja efetivo nosso compromisso com o Evangelho.
[Leia + Para pensar e para aprofundar em grupo]
Para pensar
Ao nos depararmos com as situações de escravidão, de exploração e de opressão relatadas no livro do Êxodo (1;11;14), infelizmente percebemos que elas ainda se fazem presentes. Projetos de morte acontecem a todo o momento, tanto dentro de famílias como entre comunidades e países, no conflito armado e em guerras sangrentas, entre muitos outros noticiados nos jornais. A alta tecnologia, o crescimento econômico da globalização, os investimentos em pesquisas, por exemplo, não se configuraram em respostas, em projetos de vida e, a cada ano, século e milênio, agravantes na área da justiça social e da dignidade humana são ainda mais frequentes.
Deus enviou Moisés para promover a libertação e o projeto de vida clamado pelo povo hebreu que sofria com a escravidão no Egito (cf. Ex 3,1-10). Mesmo sentindo-se incapaz para tamanha responsabilidade, Moisés aceitou e acreditou no Deus verdadeiro e na sua promessa (cf. Ex 11-15), e hoje, séculos depois, nos faz pensar se teríamos hoje profetas entre nós com a sua coragem, e se não seríamos, a partir do compromisso com a nossa própria vocação, um deles.
Para aprofundar em grupo
Para ajudar no encontro de possíveis respostas, apresentamos para a leitura e reflexão três contextos essenciais para se compreender a força da comunidade que é escolhida por Deus e edificada como Igreja para servir. Cada um deles deverá ser indicado na Bíblia com cores diferentes, simbolizadas da seguinte forma:
Em vermelho – as situações de conflito vividas pelo povo de Israel.
Ex 2,23-25; 5,6-9
Em amarelo – a mediação humana realizada por Moisés
Ex 3,11; 4,1. 8-9.13; 5,22-23; 6,12
Em verde – as ações de Deus para libertar
Ex 3,7-10.12; 6,10-11; 9,1-4
As cores sinalizam os fatos, de modo que possamos reconhecer que as situações em vermelho devem receber bastante a nossa atenção, uma vez que são desafios a serem superados. As situações em amarelo precisam ser consideradas de acordo com as possibilidades de cada membro da comunidade, para que, assim como Moisés, possamos realizar a vontade do Pai. Por fim, as indicações em verde simbolizam que podemos sempre cofiar, pois Deus ouve e atende o clamor de seu povo.
Para vivenciar
A fé cristã é uma bonita história que se desenrola sob o olhar amoroso de Deus. A Revelação de Deus quer vida plena para seus filhos e quer cada um sábio o bastante para optar pelo melhor caminho. Deus, em Jesus Cristo, revela-se como Pai Misericordioso, que em sua bondade e sabedoria nos dá a conhecer o mistério da sua vontade. Por meio das maravilhas do mundo e do ser humano criado à sua imagem e semelhança, Deus vem ao encontro de todos que sinceramente o buscam. Jesus, em sua missão, com suas obras e mensagens, alcança o mais elevado grau e se constitui o critério absoluto de interpretação na história da salvação.
As situações da vida tornam-se experiências quando compartilhadas, testemunhadas. Nelas são retratadas esperanças e valores que revigoram a participação de cada membro da comunidade. Não mais sozinhas e sim edificadas em meio a tantos que vivem as mesmas alegrias e tristezas, as pessoas compreendem a maturidade do seu ser cristão e de ser, fazer conhecer e viver a Igreja a todo tempo, momento e lugar (Núcleo de Catequese Paulinas. Cristãos a serviço do Reino. São Paulo, Paulinas, 2009, pp. 99-108).
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