Papa Francisco chegou à
Paróquia de Santa Ana, dentro da Cidade do Vaticano, pouco antes das 9h locais,
para celebrar a missa deste domingo, 17 de março. Antes de entrar na pequena
igreja, o Pontífice parou para cumprimentar a multidão que o aguardava do lado
de fora. Apertou mãos, fez carinho nas crianças e trocou palavras com muitas
pessoas.
Chegando perto da Porta Angélica,
confim com a cidade de Roma, o Papa reconheceu dois sacerdotes argentinos que
estavam em meio aos fiéis e os chamou para a missa. Francisco foi recebido pelo
vigário para a Cidade do Vaticano, Cardeal Angelo Comastri.
Sua homilia foi breve e tratou do
episódio evangélico do perdão concedido por Jesus à mulher adúltera, por ele
salva da lapidação com as palavras “Quem não tem pecado atire a primeira
pedra”.
“Digo humildemente – começou – para
mim, a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia. Acredito que às vezes,
nós somos como aquele povo: por um lado, queremos ouvir Jesus, mas por outro,
gostamos de criticar ou condenar os outros”.
O Papa disse que não é fácil
entregar-se à misericórdia de Deus, porque é um abismo incompreensível; mas
devemos fazê-lo! E garantiu que Jesus perdoa os pecados, tem a capacidade “de
esquecer”, gosta se lhe contamos nossas coisas; beija, abraça e diz “Não te
condeno; vai e não peque mais”.
“Este é o único conselho que dá. E
mesmo se voltarmos depois de um mês e lhe contarmos novos pecados, o Senhor não
se cansará de perdoar: jamais. Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão.
Pedimos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão” – encerrou.
Antes de terminar a missa, o Papa
Francisco interrompeu por alguns momentos a celebração para homenagear um jovem
missionário.
Foi ao microfone e disse que dentre os
fiéis, alguns não eram membros da paróquia, mas que “hoje são como
paroquianos”:
“Quero lhes apresentar um padre que
trabalha com meninos de rua, com os abandonados. Fez muito por eles, como uma
escola que restitui dignidade aos meninos e meninas da rua, que agora, amam
Jesus. E pediu a Gonsalvo que fosse ao altar para cumprimentar todos. O padre
trabalha no Uruguai, onde fundou a escola João Paulo II.
Ao encerrar a missa, o Papa saiu e
apertou as mãos de todos, um por um, abraçando a falando com mais intimidade
com alguns.
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