Durante o
período da Quaresma, tempo de conversão, é importante que busquemos o
sacramento da penitência. As Paróquias do Zonal 5 da Diocese de Caicó que
compreendem as cidades de Parelhas, Jardim do Seridó, Ouro Branco, Santana do
Seridó e Equador, realizam o mutirão de confissões. A seguir, você encontra as
datas e as Paróquias do nosso Zonal 5 onde o mutirão acontece. Compareça!
Não deixe de se confessar.
18/03 – Santana do Seridó (à
noite)
19/03 – Jardim do Seridó
(durante todo o dia)
20/03 – Ouro Branco (durante
o dia)
21/03 – Parelhas (durante
todo o dia)
22/03 – Equador (à noite)
Formação
O
Catecismo da Igreja Católica (CIC), no número 1421, nos ensina que, assim como
o Senhor Jesus, médico de nossas almas e dos nossos corpos, que remiu os
pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo (Mc 2,1-12), a Sua
Igreja, encarnação continuada de Cristo, na força do Espírito Santo, continua a
realizar Sua obra de cura e salvação.
Assim,
para obter a misericórdia do Senhor, o fiel se aproxima do Sacramento da
Penitência, reconciliando-se com Deus e com os irmãos. Deve ser um momento
único na vida do fiel, pois exige a conversão do coração, um coração contrito e
humilde, cheio do desejo de mudança de vida.
Para que
este sacramento alcance a sua eficácia, a Igreja nos propõe alguns passos.
Ei-los:
A primeira coisa que o fiel
precisa ter para realizar uma boa confissão é a consciência de ter
cometido pecado. O Sacramento da Penitência exige como matéria o
pecado, que pode ser classificado como venial ou grave. Hoje,
muitas pessoas não conseguem diferenciar o pecado e correm o sério risco de
confiar na misericórdia de Deus limitando-se às confissões comunitárias
(que, por sua vez, não são permitidas em nossa Arquidiocese). O outro risco
está em se reportar sempre à confissão, mesmo não tendo matéria grave.
Tais pessoas são bastante escrupulosas e ignoram que, como bem sabemos, a
caridade perdoa pecados veniais, assim como o sacrifício da Santa Missa,
que é oferecido para a remissão dos pecados, o profundo arrependimento e o ato
penitencial no início das Santas Missas.
Para se chegar a este primeiro passo, é necessário
que o fiel faça um bom exame de consciência. Este momento não deve
ser feito na fila do confessionário, mas sim de forma tranquila, em que o
fiel repassa suas atitudes no trabalho, na família, na escola, fazendo a
seguinte pergunta: “Tenho vivido o meu Batismo?". Quando realizamos este segundo
passo de chegar à consciência do pecado e da destruição que causa em
nossa vida, este gera em nós uma profunda dor, que a Igreja chama de contrição,
a dor do arrependimento.
Na dor, o fiel, consciente de sua falta, sabendo o
que ela gera em sua vida, faz o propósito de emenda, que é uma firme
resolução de não voltar a pecar e de evitar tudo o que possa ser ocasião de
cometer pecados. Este, infelizmente, é um ponto que muitos esquecem.
A
confissão pode ser descrita da seguinte forma: o penitente, diante do sacerdote
– ministro de Deus – de maneira humilde se ajoelha e confessa toda a sua
miséria, todo o seu pecado. O ato de reconhecer-se pecador não deve ser um
ato de rebaixar a criação, mas de reconhecer que somos filhos de Deus e que,
quando pecamos, nos afastamos do projeto original de nosso Criador, que é
a santidade, pois não somos deste mundo (Jo 17), mas somos cidadãos do Céu.
Por fim, o sacerdote, ao ouvir os pecados, dá a penitência,
que deve servir para reparar o mal, assim como Zaqueu, que era um
cobrador de impostos, e quis reparar o mal feito: “Se defraudei alguém,
devolverei quatro vezes mais...”. Geralmente os sacerdotes pedem que rezem, mas
se acharem por bem que o fiel deva praticar uma atitude penitencial, podem
decretar.
Como
vimos, meus irmãos, a confissão é um Dom de Deus, mas devemos realizar este ato
com um espírito piedoso, com o desejo de nos aproximarmos e de permanecermos
na graça santificante, na presença de Deus!
Durante a Quaresma, procure seguir esses passos e procurar a
Confissão.
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