No dia 15 de
agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É a terceira
e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal.
Dia 8 de
dezembro ela celebra a Imaculada Conceição e, dia 1º de janeiro, Nossa Senhora,
Mãe de Deus. Pelo fato de o dia 15 de agosto não ser feriado, a Igreja celebra
esta festa no domingo depois do dia 15. Sua Liturgia é muito rica.
Assunção de
Nossa Senhora, ou Nossa Senhora assunta ao céu, ou ainda Nossa Senhora da
Glória, está entre as festas de Nossa Senhora muito caras ao nosso povo. Faz
parte da piedade popular do Catolicismo tradicional.
Esta é também
a vitória de Maria, celebrada nesta festa da Assunção. Ela não obteve nenhuma
medalha de ouro, nos jogos olímpicos; simplesmente está coroada de Doze
estrelas, na fronte, por ter assumido e vencido, no seu papel de Mãe de Jesus e
Mãe da Igreja.
Na sua
Assunção, Maria diz-nos agora: Olhai: a minha vida era dom de mim mesma. E
agora esta vida perdida, de entrega e serviço, alcança a verdadeira vida: a
vida eterna, a vida plena, a vida repleta de sol, circundada pela luz de Deus.
A vida não se
conquista, tomando-a para si, mas oferecendo-a e multiplicando-a, pelos outros.
É necessário
dizer não à cultura amplamente dominante da morte, que se manifesta, por
exemplo, na droga, na fuga do real para o ilusório, para uma felicidade falsa,
que se expressa na mentira, no engano, na injustiça, no desprezo do próximo e
dos que mais sofrem; que se exprime numa sexualidade que se torna puro
divertimento, sem responsabilidade.
A esta
promessa de aparente felicidade, a esta pompa de uma vida aparente, que na
realidade é apenas instrumento de morte, a esta anticultura dizemos não, para
cultivar a cultura da vida.
A Assunção da
Virgem Maria representa a fé da Igreja na obra da redenção. Entre as formas de
redenção a Igreja reconhece uma forma radical de redenção: Unida ao Filho na
vida e na morte, a Igreja sabe que Maria foi associada à glória do Filho
Ressuscitado.
A Assunção é a
Páscoa de Maria. Criatura da nossa raça e condição, Mãe da Igreja, a Igreja
olha para Maria como figura do seu futuro e da sua pátria.
Só Deus pode
dar uma recompensa justa aos serviços prestados aqui na terra; só ele pode
tirar toda dor, enxugar todas as lágrimas, encher nossa vida de alegria.
A festa da
Assunção de Maria nos faz crer que a vocação da humanidade é chegar à plena
realização e à vitória definitiva sobre todas as mortes.
Celebrando a Assunção
da Virgem Maria aos Céus, o Senhor renova em nós a aliança e nos dá um novo
sentido para a nossa vida.
A Assunção de
Maria valoriza muito o nosso corpo, templo do Espírito Santo, como manifestação
de todo o nosso ser, aos olhos dos outros.
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