CRISTO É A NOSSA
LUZ
Nós anunciamos em janeiro que a cada mês proporíamos breve reflexão para
ajudar na vivência do Ano da Fé. Não nos faltarão estímulos e orientações para
um reencontro pessoal com Jesus Cristo, cabeça da Igreja.
Na carta apostólica Porta Fidei, com a qual o papa Bento XVI convoca a celebração do Ano da Fé,ele nos adverte de que, normalmente, “os cristãos sentem maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando-a como um pressuposto óbvio da sua vida diária” (PF 2). Já não se verifica mais a fé como um dado compartilhado no tecido cultural da nossa época.
O papa deseja que essa iniciativa seja um tempo de particular reflexão para redescobrir a fé. Como já o fizera Paulo VI em 1967, é uma convocação para que toda a Igreja retome “uma autêntica profissão da mesma fé”, a ser confirmada de modo “individual e coletivo, de forma livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca”.
Sabemos que o conteúdo da fé que professamos é a pessoa de Jesus Cristo e a sua obra de salvação, realizada pela sua paixão, morte e ressurreição. É a Páscoa a grande e insuperável luz que dá sentido à vida do crente. É assim que professamos, durante a celebração da sua memória na eucaristia de cada dia: “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda”.
Converter-nos ao Senhor é o convite central do Ano da Fé. Ele, o único salvador, que no mistério da sua morte e ressurreição manifestou o amor infinito do Pai. Por ele fomos introduzidos na vida nova que deve dar sentido a toda nossa existência.
Que a celebração do tempo pascal, marcante neste mês, nos ajude a colocar Jesus outra vez como referência da nossa vida.
D. Geraldo Majella
Agnelo – Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador
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