Foi publicado, na manhã desta quinta-feira, 4, no
Vaticano, o comunicado do Conselho dos Cardeais para o estudo dos problemas
organizacionais e econômicos da Santa Sé, bem como o Balanço consultivo da
Santa Sé e do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano do ano 2012.
A reunião do Conselho dos Cardeais, que aconteceu no Vaticano nesta
terça e quarta-feira, foi presidida pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcísio
Bertone. O Santo Padre dirigiu sua palavra aos participantes, na quarta-feira,
e com eles manteve um breve diálogo, reafirmando as finalidades e a utilidade
do próprio Conselho e convidando-os a manterem encontros mais periódicos.
Entre os participantes da reunião Cardinalícia estava o
Cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.
Depois da introdução do Cardeal Bertone e do Cardeal Versaldi, o
Contador Geral leu o relatório do Balanço consultivo consolidado da Santa Sé de
2012 e, a seguir, o relatório do Governatorato, além da ilustração sobre as
quatro áreas principais: Santa Sé-Cúria Romana, Santa Sé-Pastoral, Santa
Sé-Caridade e Estado da Cidade do Vaticano.
O balanço consultivo consolidado da Santa Sé do ano de 2012 fechou
positivamente com um total de cerca de 2 milhões e 200 mil euros, graças,
sobretudo, à boa gestão financeira. Entre os gastos mais salientes,
encontram-se os concernentes ao custo dos 2.823 funcionários, dos meios de
comunicação social e das novas taxas sobre os imóveis.
O Instituto para as Obras de Religião, I.O.R. ou Banco do Vaticano,
ofereceu ao Santo Padre uma soma significativa para o sustento do seu
ministério apostólico e da Caridade do Papa.
Nestes dois dias de reunião, os Cardeais refletiram sobre os dados do
Balanço de 2012, constatando os resultados positivos e encorajando a necessária
reforma para reduzir os custos mediante uma obra de simplificação e
racionalização dos Organismos existentes, como também uma programação mais
atenciosa das atividades de todas as administrações.
Os membros do Conselho Cardinalício
expressaram ainda profunda gratidão pelo apoio dado, muitas vezes em forma
anônima, ao ministério universal do Santo Padre, apesar do momento de crise
econômica, exortando a perseverar nesta obra de bem.
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