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Vigília Pascal

No ultimo Sábado, dia 07/04, às 19:00 na Igreja Matriz, celebramos a Vigília Pascal.
A celebração da Vigília Pascal é o centro da Semana Santa. Toda a Quaresma e os dias santos preparam-nos para o momento culminante: o da ressurreição. Cristo, vencedor da morte, faz-se presente em meio à comunidade e comunica-nos sua vida nova de ressuscitado e, assim, ressuscitamos com ele.
Entendamos um pouco desta bela celebração.

A liturgia desta noite consta de quatro partes distintas e concatenadas: O Lucernário, a Liturgia da Palavra, a Liturgia Batismal e a Liturgia Eucarística.

1.ª Parte: O Lucernário

Diante da porta da igreja acende-se o fogo, símbolo da vida que desponta, se expande e tudo transfigura e símbolo também da alegria fraterna, pois à volta do fogo convivem os homens.
Neste fogo acende-se o Círio Pascal, símbolo de Cristo crucificado e ressuscitado, princípio e fim de todas as coisas, Salvador dos homens de todos os tempos, como o indicam, respectivamente, a primeira e última letra do alfabeto grego, nela gravadas e os números do ano em que decorre a Vigília. Guiado pelo Círio Pascal, o povo de Deus penetra na igreja, à semelhança do Povo de Israel que avançou para a Terra da Promissão, conduzido pela coluna de fogo, e canta-se o «Precónio Pascal» em louvor do Círio Pascal.
À luz do Círio Pascal, que está no centro dos ritos iniciais da Vigília, se anuncia e proclama o mistério desta noite santa, a Ressurreição do Senhor. O Círio pascal é Ele mesmo símbolo do Senhor Ressuscitado.

2.ª Parte: Liturgia da Palavra

Para preparar os catecúmenos para o Batismo, a Igreja mandava lhes fossem lidos aqueles textos da Bíblia que nos apresentam os misteriosos desígnios de Deus a respeito da humanidade.
Seguindo esta clássica catequese batismal, a todos os cristãos que, nessa noite, se preparam para reviver o Mistério Pascal e para renovar os compromissos batismais são recordados os acontecimentos essenciais da história da Salvação. À luz do Círio pascal, é assim evocada a história da salvação da criação e da saída do Egito, à Ressurreição de Jesus e à Sua exaltação celeste. E, porque Cristo é simultaneamente o Mediador e a plenitude da Revelação, à Sua luz se compreendem acontecimentos e pessoas e se descobre o fio condutor da história da salvação – o amor de Deus.
A descoberta deste amor de salvação do nosso Deus leva a comunidade cristã à oração e ao canto. Nesta Vigília Pascal Estão propostas seis leituras do Antigo Testamento e duas do Novo. Podem, porém reduzir-se a duas ou três do Antigo testamento, sendo sempre obrigatória a leitura do capítulo 14 do Livro do Êxodo que narra a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito.
A cada leitura responde a assembleia cristã com o canto do salmo e a oração respectivos. Depois da última leitura do Antigo Testamento com o Salmo Responsorial e a oração, acendem-se as velas do altar.
Canta-se então o Glória a Deus nas alturas (Glória in excélsis Deo), durante o qual devem tocar as campainhas e os sinos da igreja, para expressar a alegria da Ressurreição. Segue depois a oração, a leitura da Epístola, a entoação do Aleluia e o canto do Salmo Responsorial. Logo proclama-se o Evangelho da Ressurreição. Com a homilia do presidente da assembleia, termina a Liturgia da Palavra.

3.ª Parte: Liturgia Batismal

Pelo Batismo, o homem morre em Cristo, para n’Ele ressuscitar para a vida da graça (Rm 6, 8). Das águas do Batismo, como de seio maternal, nasce e se edifica o novo Povo de Deus. Por isso o Batismo domina esta parte da Vigília. É benta a água batismal, como que para se significar que toda a sua eficácia deriva do Mistério Pascal. E os catecúmenos são mergulhados na Morte de Cristo, para renascerem espiritualmente.
Por outro lado, toda a comunidade deve unir-se aos que, nesta noite, são batizados e com eles dar a sua adesão pessoal a Cristo Ressuscitado, renovando as promessas do seu Batismo.
Após a bênção da água batismal, batizam-se os adultos ou crianças. Seguidamente benze-se a água lustral e com ela se asperge todo o povo. Logo, com velas acesas nas mãos, a assembleia faz a renovação das promessas do batismo. Com a oração universal, termina esta 3.ª parte da Liturgia da Vigília Pascal.

4.ª Parte: Liturgia Eucarística

A Vigília Pascal termina com a Eucaristia. Nela exprimimos a nossa alegria e dirigimos a nossa ação de graças pelas maravilhas realizadas nesta noite, «em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado».
Segue-se imediatamente a apresentação dos Dons e a missa na forma habitual. A despedida é feita com um duplo «Aleluia»!”

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